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Imprensa
Em quatro meses, Santander concede R$ 1 bilhão em empréstimos ambientais

Em cerca de quatro meses, o Santander bateu a marca de R$ 1 bilhão de empréstimos concedidos em sua recém-criada linha de financiamento que condiciona a redução dos juros ao cumprimento de metas de indicadores ESG (social, ambiental e de governança, pela sigla em inglês), que são preestabelecidos em contrato.
 
A procura foi bastante alta, e a meta para este ano já foi traçada: chegar a R$ 5 bilhões de crédito concedido nessa modalidade. Há, no momento, muitas conversas com empresas sobre essa nova linha de crédito. 
 
O vice-presidente de corporate do Santander Brasil, Mário Leão, afirma que a novidade do chamado “ESG linked loan” (empréstimo ligado ao ESG, em tradução literal) é que o dinheiro emprestado pelo o banco não precisa ser utilizado pela empresa diretamente em questões ambientais, sociais e de governança. As empresas ficam livres para usar os recursos como quiserem, desde que cumpram as metas estabelecidas no contrato, que serão acompanhadas de perto pelo banco. 
 
Tais compromissos podem envolver a redução da emissão de carbono, a criação de projetos sociais ou a adoção de programas de diversidade na empresa. A regra, contudo, é que seja algo possível de ser verificado, por meio de uma certificação ou auditoria, por exemplo. Uma das metas apresentadas por uma das empresas que pegou o empréstimo, por exemplo, foi a revitalização da nascente do Parque Nacional do Iguaçu, área que abriga o maior remanescente de Mata Atlântica da região Sul.
 
“Nosso time de sustentabilidade audita no final. A empresa se compromete a buscar o impacto, Algo que seja mensurável. Aí concordamos em conceder o desconto no empréstimo”, afirma Leão. A leitura é de que uma empresa que tem preocupação com o tema ESG, no fim do dia, acaba embutindo um risco menor. Dessa forma, uma das consequências, é o crédito mais barato.
 
No ano passado, 11 empresas tomaram esse empréstimo, com concentração dos pedidos no setor do agronegócio e na região Sudeste do País, explica a superintendente de agro do corporate do Santander, Caroline Perestrelo. 
Para 2021, depois da experiência com as operações realizadas, a missão será levar a outros setores e regiões do País. “O interesse das empresas tem sido enorme”, diz o vice-presidente do banco.

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