As consequências provocadas pelo vazamento de dados de mais de 220 milhões de brasileiros, como data de nascimento, CPF, nome completo, entre outras informações, poderão ser sentidas por anos, de acordo com especialistas que atuam no setor. Isso porque, segundo eles, esses dados poderão ser usados para cometimento de fraudes como, por exemplo, usar esses documentos para criarem contas fantasmas, bem como CNPJs frios em bancos e varejo para lavar dinheiro.
 
O dfndr lab, laboratório de cibersegurança da Psafe, foi o responsável por detectar o vazamento há pouco mais de uma semana, em 19 de janeiro. A quantidade de clientes que sofreram a exposição é superior ao número da população brasileira (que é de 212 milhões). Esse fato, segundo a companhia, sugere que o vazamento pode incluir informações de CPFs inativos e cidadãos que já faleceram.
 
De acordo com informações da assessoria de comunicação da Psafe, até hoje não conseguiram identificar o período correspondente à base de dados, tão pouco a origem das informações. Também foram violados o sigilo de cerca de 104 milhões de veículos, como modelo, ano de fabricação, cor, marca, cilindradas, combustível usado, placa e chassi.
 
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