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Imprensa
Aposentados

Dados do Banco Central revelam que o volume das concessões de empréstimos consignados a beneficiários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), teve aumento de quase 25% entre o primeiro semestre de 2019 e o mesmo período de 2020. Para a Confederação Brasileira de Aposentados, Pensionistas e Idosos, isso ocorreu por conta das pressões dos bancos, dos familiares e, recentemente, da pandemia do coronavirus. Os recursos, ainda de com acordo com Cobap, geralmente vão para gastos com saúde, alimentação e exigências extras de familiares dependentes.

Em todo o Brasil, principalmente nas regiões do Norte e Nordeste, os aposentados são arrimo de família. Na maioria dos lares a aposentadoria é a única fonte de renda. Como se trata de uma renda baixa de aposentadoria, a pressão dos familiares obriga os idosos a contraírem mais empréstimos consignados sob o risco de abandono em seus cuidados.

O montante de novas operações contratadas por aposentados e pensionistas do órgão passou de R$ 37 bi, em 2019, para R$ 46,1 bi, neste ano. A quantidade de contratos ativos já alcança 34,4 milhões.

Levando em consideração o saldo total devedor dos contratos de crédito para esses beneficiários (o que envolve não apenas as novas contratações, mas também as parcelas de empréstimos em andamento), o aumento foi de 8,8%. O saldo de dívidas do consignado do INSS passou de R$ 786 bi, no primeiro semestre de 2019, para R$ 855 bi no mesmo período de 2020.

O crédito consignado é o mais barato e, na pandemia, foram adotadas novas regras. Além de já ter aumentado o prazo de pagamento (84 meses) e reduzido a taxa de juros (1,8% ao mês), o INSS facilitou ainda mais a obtenção do empréstimo consignado, tais como a carência de 90 dias para o pagamento da 1ª parcela e a redução do período de bloqueio, para 30 dias, para o endividamento de novos beneficiários. A facilidade, porém, faz crescer o risco do descontrole. É preciso planejamento financeiro dos aposentados e orientações para não contraírem mais de um empréstimo, não ultrapassarem o próprio limite de endividamento, e também não ficarem em condições de inadimplência, adverte a Cobap.

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