Desde que começaram a ser instaladas no Brasil em 2012, as fintechs vêm atraindo variados nichos, principalmente o mercado do crédito, que já possui 95 companhias desse gênero ligadas a empréstimos, segundo o Radar Fintech Lab. Para expandir cada vez mais os negócios, essas empresas têm conquistado a confiança do cliente com empréstimos a juros menores, análise de riscos e condições adequadas de pagamento. Aproveitando este crescimento, as fintechs podem ser boas aliadas para os correspondentes que trabalham com crédito.
 
Para se ter uma ideia do patamar que as fintechs atingiram, a Creditas, que ocupa um lugar de destaque entre essas empresas, triplicou o valor de mercado, passando de 250 milhões para 750 milhões de dólares, e o número de clientes cresceu quatro vezes, de acordo com as projeções feitas pelo fundador da companhia, Sergio Furio.
 
A startup chegou ao atual valor de mercado graças ao aporte de 200 milhões de dólares da gestora japonesa de investimentos SoftBank. A empresa também recebeu o apoio de outros investidores, e agora os próximos passos são ampliar a atuação nos mercados de financiamento imobiliário e de veículos, com o intuito de colocar uma série de apartamentos e veículos à disposição dos clientes. “Por que escolher entre compra e aluguel quando se tem um produto que mistura os dois?”, disse Furio.
 
A fintech também pretende explorar o segmento do crédito consignado destinado a funcionários de empresas privadas, que desconta da própria folha de pagamento.
 
O Ministério da Economia espera aumentar a relação entre crédito e produto interno bruto de 45% para 60% até 2022. Além disso, o Banco Central (BC) tem em mente a ideia de reduzir a concentração bancária, com licenças para que empresas possam atuar como intermediadoras de empréstimo.
 
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