Os grandes bancos de varejo, Banco do Brasil, Itaú Unibanco, Bradesco, Caixa Econômica Federal e Santander anunciaram alguns cortes nas taxas de juros cobradas dos clientes. Desde o crédito imobiliário, que caiu para abaixo de 9% ao ano no Sistema Financeiro de Habitação (SFH), até os juros do crédito consignado e financiamento de veículo.
 
Os bancos não estão dispostos a abrir mão das margens de lucro para reduzir os juros dos financiamentos, eles esperam que a queda da inadimplência e o aumento de novos empréstimos ajudem a custear o corte dessas taxas.
 
A notícia pode ser positiva para o correspondente, afinal, assim como os bancos, a taxa de juros pode ser menor, mas é possível rentabilizar com o aumento do volume de contratos. No primeiro trimestre de 2018, a margem financeira dos cinco grandes bancos foi de R$ 67 bilhões, uma queda de 1,3%  comparado ao mesmo período do ano passado.
 
No entanto, uma outra preocupação surge no horizonte. A piora nos mercados e o momento instável pode acabar interrompendo o processo de redução das taxas de juros cobradas pelos bancos. Para saber mais sobre as taxas de juros dos bancos e o momento do país, acesse: http://www.valor.com.br/financas/5584253/incertezas-no-mercado-devem-interromper-queda-de-juro-bancario