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Imprensa
Mercado volta a reduzir projeções e prevê IPCA abaixo de 4% este ano

Pela primeira vez, economistas do mercado financeiro estimaram que a inflação ficará abaixo de 4% neste ano, de acordo com o boletim Focus, do Banco Central, divulgado ontem. O relatório mostrou que a mediana das projeções para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) caiu ­ pela 10ª semana consecutiva ­ de 4,01% para 3,93%, aproximando­se da estimativa do grupo Top 5 ­ dos que mais acertam as previsões ­ de 3,89% para o ano.

 

Desde 2006, quando o IPCA subiu 3,14%, o país não registra inflação menor que 4%. Para 2018, a expectativa dos analistas para o IPCA também recuou, de 4,39% para 4,36%. Já o Top 5 elevou a estimativa de 4,25% para 4,30%. Para a inflação medida nos próximos 12 meses, a projeção foi cortada de 4,72% para 4,70%. A despeito da queda nas projeções de inflação, o mercado em geral manteve em 8,50% a expectativa para a taxa básica de juros (Selic) para o fim de 2017. O Top 5 de médio prazo, no entanto, já estima juros menores para o período. Após sete semanas, esse grupo reduziu sua aposta de 8,50% para 8,25%, segundo o Banco Central.

 

Ganhou força nas últimas semanas a expectativa de que o BC pode acelerar o corte na taxa Selic, com casas prevendo queda de até 1,50 ponto na próxima reunião e juros de 8% em dezembro. No Focus, os analistas passaram a prever dois cortes consecutivos de um ponto percentual na Selic, seguidos de um cortes de 0,50 e outro de 0,25 ponto. Antes, eles esperavam uma queda mais gradual, com um corte de um ponto percentual, seguido de dois de 0,75 ponto e um de 0,25 ponto.

 

O Comitê de Política Monetária se reúne para definir a taxa Selic nos próximos dias 30 e 31. Para 2018, o Focus manteve em 8,50% a projeção para Selic, enquanto o Top 5 cortou a estimativa desse nível para 8,13% ao ano. Quanto à atividade econômica, os analistas consultados pelo BC elevaram a projeção para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) deste ano, de 0,47% para 0,50%. No corte trimestral houve melhora relativa.

 

A estimativa de queda de 1% no período de janeiro a março, comparado ao mesmo intervalo de 2016, diminuiu para 0,8%. Para 2018, a estimativa se manteve em alta de 2,50%. Para o desempenho da indústria ao longo deste ano, as estimativas recuaram de aumento de 1,49% para 1,25%. Para 2018, a projeção continuou de expansão de 2,50%. Além da inflação e dos juros, os economistas as expectativas para o setor externo também têm melhorado.

 

A estimativa para o investimento direto no país (IDP) passou de US$ 76 bilhões para US$ 78,50 bilhões e a do déficit em conta corrente caiu de US$ 25,62 bilhões para US$ 24,66 bilhões. A projeção para o superávit da balança comercial em 2017 subiu pela oitava semana seguida, de US$ 53,30 bilhões para US$ 55,15 bilhões. Ontem, o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (Mdic) informou que a balança teve saldo positivo significativo na segunda semana de maio, de US

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