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Imprensa
Entenda como funciona o financiamento balão

ntes oferecido apenas nos modelos de luxo, o estilo de compra a prazo conhecido como financiamento balão está se popularizando e agora já está disponível também, por exemplo, para modelos de Toyota, Nissan e VW. Trata-se de uma modalidade em que, ao final do contrato de financiamento, o cliente pode quitar a parcela final e continuar com o carro ou revendê-lo à fabricante e usar a diferença como entrada em um 0km após dois ou três anos de uso.

 

Esse tipo de finaciamento é oferecido atualmente por marcas como Audi, BMW, Mercedes-Benz, Jaguar Land Rover, Toyota e mais recentemente pela Volvo, que anunciou ontem (20) seu programa chamado Volvo Way. Na Toyota, ele é batizado de Ciclo Toyota e foi lançado em agosto do ano passado, disponível do Etios à Hilux. A Audi chama de Audi Pass, a BMW de Sign & Go, a Jaguar Land Rover de Access e a Mercedes de Flexibility. Com a popularização desse formato, outras marcas como Nissan (Nissan Replay), Volkswagen (Sempre Novo) e Hyundai (Compra Certa) também aderiram.

 

Como funciona?

Para os donos de Audi, BMW, Jaguar Land Rover e Volvo, a recompra é assegurada por no mínimo 50% do valor da nota fiscal do veículo. Já a Toyota garante a recompra do veículo por, no mínimo, 85% da tabela FIPE. Existem, porém, algumas exigências que devem ser cumpridas pelo proprietário, como  manter o veículo em sua configuração original e em bom estado de conservação com todas as revisões em dia. Outra regra determina ainda uma quilometragem limite de 15.000 quilômetros por ano de uso do veículo. Cada marca possui o seu Manual de Recompra, então vale a pena averiguar quais são os requisitos e os danos aceitáveis em cada caso.

 

Qual a vantagem?

Em geral, essa modalidade inclui uma entrada que varia de no mínimo 20% a 40% do valor total do modelo, mais um número de prestações mensais fixas - há planos até 36 meses - que saem mais em conta que um financiamento convencional. O saldo restante formará a parcela final, chamada "balão", que não ultrapassa 50% do total.

 

Esses programas são interessantes para quem deseja trocar de carro regularmente, mas vale a pena avaliar qual será a desvalorização proposta pela concessionária antes de fechar a recompra. Em média, a desvalorização é de 15% no primeiro ano e de 10% no segundo. Além disso, a recompra pressupõe a fidelização do cliente à marca e não prevê a compra do usado se o cliente não adquirir outro modelo 0km da fabricante. 

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