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Clipping
Novos usos preveem Pix até para assinar documentos

Fonte: Valor Econômico - 14/05/2021 às 11h05
Criado para permitir pagamentos e transferências sem restrição de horários, o Pix acabou se tornando foco de inovações que vão além do uso original do sistema instantâneo ou antecipam a agenda evolutiva prevista pelo Banco Central (BC).
 
A Clicksign, empresa de assinatura eletrônica, vai permitir que documentos gerados na plataforma sejam validados por meio do Pix. A companhia já oferece autenticações via SMS, e-mail, WhatsApp e foto.
 
Para assinar um documento com o Pix, a pessoa receberá um QR Code e fará um pagamento simbólico, algo como R$ 0,01. Ao fazer a transação, esse cliente terá sua identidade confirmada pelo banco e o processo será concluído em segundos. “O uso do Pix é simples, e resulta em uma assinatura eletrônica com grau de confiança harmônico com o sistema financeiro”, diz o presidente e fundador da Clicksign, Marcelo Kramer.
 
A empresa de gestão para imobiliárias Superlógica também estuda usar o Pix como forma segura de identificar moradores de condomínios, conforme o Valor noticiou em outubro. Para entrar no edifício, é preciso fazer uma transação instantânea.
 
Nos dois casos, o atrativo é justamente aproveitar o processo de identificação adotado pelos bancos - considerado muito seguro - fora do sistema financeiro, afirma Carlos Netto, presidente da Matera, empresa de tecnologia que atua na preparação de empresas para o sistema de pagamentos instantâneos.
 
Em algumas situações, o setor privado está se antecipando ao cronograma do BC. Enquanto a função Pix Cobrança será lançada hoje de forma facultativa, a fintech Celcoin, que fornece infraestrutura de serviços financeiros, lançou novas APIs (interface para acesso a um aplicativo ou plataforma) que vão permitir que qualquer fatura de telefonia, água, luz e gás emitida com o tradicional código de barras possa ser paga também por meio do Pix. Com isso, as mais de 150 fintechs e bancos plugados no ecossistema Celcoin poderão habilitar a opção para que seus usuários passem a pagar as contas essenciais instantaneamente.
 
Depois de clicar na opção de pagamento de contas e digitar o código de barras, além de visualizar os dados da fatura, o usuário receberá também um QR Code para usar o Pix. “A ideia é permitir que bancos, fintechs, ERPs e outras empresas possam criar novas experiências de pagamento com o Pix, além de acelerar a adoção do sistema. Vale ainda reforçar que, com essa nova funcionalidade, as concessionárias não precisam alterar seus sistemas e faturas para usufruir dos benefícios do Pix”, afirma Marcelo França, presidente da Celcoin. Atualmente, cerca de 95% do acesso a serviços em aplicativos financeiros é para pagar contas.
 
O pacote de soluções de APIs da Celcoin já contava com funções para pagamento de contas, tributos, débito automático, TED, Pix, recargas de celulares, saques e depósitos na rede Banco24Horas, entre outros.
 
A Associação Brasileira de Câmbio (Abracam) também está se antecipando ao BC nas discussões sobre o uso do Pix em transações internacionais e criou um grupo de trabalho para estudar possibilidades. Foi desenvolvido um piloto para liquidação de compra de moedas e remessas ao exterior por meio do Pix. O modelo poderá proporcionar maior velocidade e redução de custos, explicam Kelly Gallego Massaro, presidente-executiva da Abracam e Luiz Citro, coordenador da comissão de remessas internacionais.

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