Clipping
Capital Consig expande foco para consignado privado
A Capital Consig, fintech de crédito consignado para o setor público, expande agora sua atuação para funcionários de empresas privadas. A companhia, que recebeu autorização do Banco Central em 2020 para ser uma Sociedade de Credito Direto (SDC), tem a expectativa de atingir entre R$ 250 milhões e R$ 300 milhões em empréstimos nos próximos 12 meses.
Para isso, conta com funding de R$ 120 milhões, captado por meio de um fundo de investimento em direitos creditórios (Fidc) e de debêntures, em parceria com a Vert Securitizadora. Tem ainda outros R$ 100 milhões em vista e a previsão de triplicar a equipe para 300 funcionários.
A fintech começou a ser formulada em 2014, quando Roberto Arduini fundou uma empresa de crédito consignado depois de ter atuado como correspondente bancário. Três anos mais tarde, Arduini e o atual presidente da Capital Consig, Sven Kuhn, se uniram e, por meio da Emerald Capital (empresa de crédito estruturado de Kuhn) montaram um Fidc.
Com proposta de verticalização, a ideia é que os clientes possam abrir uma conta na fintech para agilizar o processo e reduzir custos na tomada do crédito. A meta é atingir 30 mil contas ativas. “O processo é diferenciado por ter venda própria e bancarizar o cliente em casa”, diz Kuhn.
É com essas armas que a Capital Consig quer disputar espaço com os grandes bancos. As taxas de juros podem variar entre 1,5% e 4% ao mês, a depender do perfil do cliente. “Com juros mais baixos, temos critérios mais maleáveis, mesmo para aqueles que talvez estejam momentaneamente mal avaliados pelo Serasa, o que ocorre às vezes por um simples atraso em uma conta. Muitas pessoas se enforcaram na pandemia e um crédito que elas possam pagar só traz coisas boas”, afirma.