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Imprensa
Bovespa cai 1,4% com temor de aumento da tributação sobre empresas

Bolsa fechou no menor patamar em cinco meses, após a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) propor um aumento de tributo sobre instituições financeiras

O principal índice da Bovespa fechou no menor patamar em cinco meses nesta quarta-feira, com investidores preocupados com a chance de aumento da tributação sobre empresas e bancos. Assim, o principal índice da bolsa paulista renovou seu menor patamar desde março, a despeito da alta de Petrobras e Vale.

O Ibovespa terminou a sessão em queda de 1,39%, aos 48.388,04 pontos, menor nível desde os 48.293,40 pontos de 10 de março passado.

Desde cedo os rumores de que a senadora Gleisi Hoffmann elevaria mais do que o previsto a alíquota da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) cobrada dos bancos estava impactando nas ações do setor. A confirmação veio à tarde, quando esses papéis ampliaram ainda mais o sinal negativo. No relatório, a senadora sugere uma alíquota de 23% para a CSLL, em vez dos 20% até então previstos. A apresentação do documento, porém, foi adiada para a próxima terça-feira, depois que sessão marcada para a tarde desta quarta não teve quórum. A discussão do texto começará no dia seguinte à apresentação do relatório.

No documento, a senadora afirma que a elevação das alíquotas da CSLL já foi utilizada como um dos mecanismos para fazer o ajuste fiscal e "ajudar o país a superar crises financeiras", citando que entre junho de 1994 e dezembro de 1996 a alíquota chegou ao seu patamar mais alto de 30%. "Não há dúvida de que a receita tributária a ser auferida com a elevação da alíquota da CSLL é relevante para o ajuste fiscal, o qual, por sua vez, é imprescindível para recompor o equilíbrio financeiro da União e para propiciar a retomada do crescimento econômico", afirma o texto.

Atualmente, a taxa cobrada das instituições financeiras é de 15%. Outras instituições, como cooperativas de crédito, teriam alíquota de 17%, segundo o parecer da relatora. A apresentação do relatório da senadora, porém, foi adiada para a quinta-feira, depois que sessão marcada para a tarde desta quarta-feira não teve quórum.

Vale e Petrobras, ajudadas pela movimentação em torno do vencimento do Ibovespa futuro e opções sobre Ibovespa, terminaram em alta. Vale ON (ordinárias, com direito a voto), 1,72%, PNA (preferenciais, sem direito a voto), 1,64%, Petrobras ON, 0,55%, e PN, 0,51%.



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