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Imprensa
Produção de veículos é a pior para julho desde 2006, nota Anfavea

A produção de veículos no país caiu 14,9% em julho, comparativamente a igual período de 2014. No total, 215,1 mil unidades, entre carros de passeio, utilitários leves, caminhões e ônibus, saíram das linhas de montagem no mês. O número ficou 17,8% acima do total de junho, que teve dois dias úteis a menos, conforme balanço divulgado pela Anfavea, a entidade que representa as montadoras instaladas no Brasil.

Com o resultado, a produção do setor no acumulado de 2015 se situa em 1,49 milhão de veículos, o que representa uma queda de 18,1% na comparação com os sete primeiros meses do ano passado. É o volume mais baixo entre períodos equivalentes em nove anos, num reflexo tanto da crise no mercado interno como do esforço das montadoras em reduzir o excesso de carros encalhados em seus pátios. O resultado isolado de julho também foi o pior para o mês desde 2006.

No sétimo mês deste ano, montadoras como Fiat, Ford, Nissan, Mercedes-Benz, Scania e Iveco voltaram a realizar paradas na produção. As previsões da Anfavea apontam para queda de 17,8% do volume produzido em 2015.

Em agosto, novas paradas já estão previstas na Chery, instalada em Jacareí, no interior paulista, e no parque industrial da Mercedes no ABC paulista. Na montadora de caminhões, os operários entram em licença remunerada amanhã e seguirão afastados nas próximas duas semanas.

Só nas montadoras de carros de passeio e utilitários leves, 206,7 mil unidades foram montadas em julho, 13% a menos do que o volume registrado um ano antes. Com dois dias úteis a mais, julho ficou 17,7% acima de junho na produção de veículos leves.

Na indústria de veículos comerciais pesados, houve, na comparação anual, queda de 46,4% na produção de caminhões em julho, que somou 6,6 mil unidades. As fábricas de ônibus, por sua vez, produziram 35,8% menos do que em julho de 2014, somando 1,9 mil unidades.

Segundo o balanço da Anfavea, a ocupação nas montadoras, incluindo o setor de máquinas agrícolas, teve queda de 0,9% na passagem de junho para julho, somando agora 135,7 mil empregados.




     


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