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Imprensa
Analistas questionam cenário do Itaú para a inadimplência

O cenário traçado pelo Itaú Unibanco para inadimplência neste ano dominou os questionamentos de analistas durante as duas teleconferências que o banco realizou ontem. As dúvidas recaíram especialmente sobre a qualidade do crédito das empresas clientes da instituição, segmento que puxou a deterioração do índice de calotes no segundo trimestre.

O banco manteve o discurso de que deve haver ainda uma leve deterioração do índice, mas nada que fuja do controle. "Tivemos redução das despesas de provisão para devedores duvidoso [PDD] do atacado e aumento no varejo. É um movimento que deve continuar nos próximos trimestres pelo ambiente mais difícil", disse o vice-presidente de finanças, Eduardo Vassimon.

Os analistas, porém, levantaram dúvidas sobre o que leva a instituição a crer que o cenário de deterioração não pode se intensificar. Houve, por exemplo, quem questionasse a possibilidade de uma nova leva de empresas piorar sua capacidade de pagamento até o fim do ano, elevando as despesas com provisões do atacado.

"Efetivamente, o cenário econômico está mais desafiador do que se previa. Dito isso, acreditamos que a inadimplência vai continuar subindo em nível moderado na pessoa física e, dentro de pessoa jurídica, são nomes específicos. Isso nos dá confiança de que podemos esperar redução de PDD", disse Vassimon, que ponderou que, nas pequenas e médias empresas, o índice de calotes está estável.





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