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Imprensa
Lucro ajustado do Santander Brasil sobe 16,6% no segundo trimestre


O Santander Brasil teve lucro líquido contábil de R$ 3,881 bilhões no segundo trimestre, ante R$ 528 milhões em igual período do ano passado. O lucro ajustado foi de R$ 1,675 bilhão, com alta de 16,6%.

Analistas consultados pelo Valor esperavam lucro de R$ 1,372 bilhão, mas é preciso considerar que as casas fazem diferentes ajustes nas previsões para o banco.

O banco apontou que houve um evento extraordinário equivalente a R$ 4,8 bilhões no último trimestre, que gerou uma receita referente à reversão de provisões fiscais relativas a Cofins. Desse total, o banco destinou R$ 1,6 bilhão para fazer provisões complementares para reforço de balanço, enquanto os demais R$ 3,2 bilhões tiveram impacto positivo sobre o lucro líquido.

A carteira de crédito do Santander Brasil somou R$ 239,445 bilhões no segundo trimestre, levando em conta as provisões para crédito de liquidação duvidosa. Sem isso, o portfólio totalizou R$ 254,402 bilhões, com redução de 1 ,4% sobre março e crescimento de 12,4% em 12 meses.

Excluindo o impacto da variação cambial, o crescimento da carteira teria sido de 7,4% em um ano, enquanto a retração trimestral seria de 0,9%, informou o banco.

No conceito ampliado, que inclui outras operações com risco de crédito, ativos de adquirência, avais e fianças, a carteira somou R$ 321,592 bilhões, com expansão de 15% em 12 meses e redução de 1% no trimestre.

Na comparação com o mesmo período do ano passado, todas as modalidades de crédito mostraram expansão, com exceção do financiamento ao consumo, que teve redução de 4,1%, para R$ 35,338 bilhões. Na comparação com março, essa carteira também mostrou recuo, de 2,3%.

Os empréstimos destinados a grandes empresas — com maior participação no estoque — foram os que mostraram mais crescimento em 12 meses. Essa carteira cresceu 28,7% no período e somou R$ 106,179 bilhões. Na comparação trimestral, no entanto, houve queda de 3,9%.

Já na comparação trimestral, todas as modalidades de crédito do banco mostraram recuo, com exceção dos empréstimos a pessoa física, que cresceram 2,1% no período e somaram R$ 81,534 bilhões.

As despesas de provisão para crédito de liquidação duvidosa (PDD) somaram R$ 2,967 bilhões, com alta de 15,5% no trimestre e queda de 0,97% em um ano.

O índice de inadimplência acima de 90 dias foi de 3,2% da carteira total, com aumento de 0,2 ponto percentual no trimestre e queda de 0,9 ponto percentual em 12 meses.





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