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Imprensa
Pessimismo no Brasil atinge maior patamar desde 2007, diz pesquisa

O Brasil segue à frente apenas da Grécia e da Estônia.
Perspectiva de aumento salarial acima da inflação caiu no Brasil.


O International Business Report (IBR), estudo da Grant Thornton que avalia o grau de otimismo de 2.580 líderes de 36 nações e de diferentes setores para os próximos 12 meses, mostra que no Brasil as perspectivas nunca foram tão pessimistas: o país atingiu índice negativo, de -24%, o que representa a mais acentuada queda no patamar de otimismo desde 2007, ano em que o país passou a integrar a pesquisa da Grant Thornton. O Brasil segue à frente apenas da Grécia, que apresentou índice de -38%, e da Estônia, com -26%. O estudo foi feito no 2º trimestre de 2015. 

A principal justificativa é a instabilidade econômica, segundo 65% dos brasileiros consultados. Um dos reflexos dessa percepção está na folha de pagamento. O estudo mostra que embora 79% dos líderes no Brasil cogitem conceder aumento salarial a seus funcionários nos próximos 12 meses, apenas 8% deles preveem que esse aumento seja superior à inflação. No trimestre anterior tal índice era de 9% e foi de 13% no 2º trimestre do ano passado.

Segundo o ranking do IBR, o Brasil está entre os 10 países do mundo com as piores perspectivas de aumento salarial acima da inflação. O país com a pior estimativa de mudanças reais na folha de pagamento é a Rússia, com apenas 1% dos executivos inclinados a ganhos salariais. 

“A necessidade de contratação por salários menor, e consequente futura redução da folha de pagamento, são reflexos da incerteza econômica do país. O estudo mostra que estamos praticamente equiparados à Grécia em questões como aumentos salariais acima da inflação. A inflação no Brasil este ano está em níveis altos combinada com baixo crescimento econômico, é natural que os empresários locais estejam conservadores com respeito as expectativas de salários.”, diz Daniel Maranhão, Managing Partner das áreas de Auditoria, Tax e Advisory da Grant Thornton Brasil.

Uma das saídas encontradas pelo empresariado nacional, para driblar a crise, tem sido terceirizar o departamento de RH.  Estudo da Grant Thornton, divulgado recentemente, mostra que 49% dos empresários brasileiros afirmaram já ter terceirizado processos da área, contra apenas 25% dos executivos globais.

O International Business Report é uma pesquisa realizada há 22 anos que tem como objetivo fornecer informações sobre as opiniões e expectativas de mais de 10 mil empresas de 35 economias. São entrevistados CEOs, diretores, presidentes e outros executivos seniores, levando em conta os cargos mais relevantes para cada país.





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