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Imprensa
Mercado vê contratação maior da economia em 2015 e avanço menor em 2016

O mercado piorou a previsão de queda para a economia brasileira neste ano, segundo o boletim Focus, divulgado pelo Banco Central (BC). As cerca de cem instituições consultadas esperam que o Produto Interno Bruto (PIB) registre uma contração de 1,70%, em vez de 1,50%. A recuperação estimada para 2016 também ficou mais modesta em lugar de um avanço de 0,50%, a projeção agora é de expansão de 0,33%.

O ajuste na mediana do mercado reflete um movimento que se intensificou na semana passada, quando bancos como Itaú, Bradesco e BNP Paribas reviram suas projeções para o PIB. Essas instituições esperam queda da economia superior a 2% neste ano. Para o Itaú e BNP, o país também vai se retrair em 2016.

Reforçando a onda de revisões, o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBCBr) ficou praticamente estável em maio, sugerindo resultado ruim do PIB no segundo trimestre.

No caso da produção industrial, os economistas consultados pelo BC no boletim Focus mantiveram para este ano a estimativa de retração de 5%. No próximo calendário, no entanto, a previsão de avanço passou de 1,40% para 1,50%.

Consta do Focus ainda uma melhora na projeção para o superávit da balança comercial em 2015, que saiu de US$ 5,5 bilhões para US$ 6,4 bilhões. Para 2016, o saldo comercial deve ser positivo em US$ 14 bilhões, em vez de US$ 13 bilhões.

Inflação

Os analistas consultados pelo BC elevaram pela 14ª semana seguida a aposta de inflação maior em 2015. A previsão é de uma alta de 9,15% para o IPCA neste exercício, contra 9,12% estimados antes. Em 2016, o IPCA deve aumentar 5,40%, e não 5,44%.

Para os próximos 12 meses, o mercado prevê um incremento de 5,80% no IPCA, em lugar de 5,85%. Em julho, o índice de preços deve aumentar 0,50%, acima do 0,45% previsto antes.

Câmbio e juros

Ficaram inalteradas as projeções para a taxa de câmbio ao fim deste ano e no fechamento de 2016, em R$ 3,23 e R$ 3,40, respectivamente.

No caso da taxa Selic, a expectativa é de que o custo do dinheiro termine em 2015 em 14,50%, sem mudança, e feche o próximo calendário em 12%, abaixo do patamar estimado antes, de 12,25%.


 




     


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