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Imprensa
Indústria paulista encolhe 7,7% em maio, diz Fiesp

Recuo foi constatado na comparação com o mesmo mês do ano passado.
Em relação a abril, houve avanço de 1,2% na série com ajuste sazonal.

A atividade indstrial em São Paulo encolheu 7,7% em maio, frente ao mesmo mês do ano passado, mas cresceu 1,2% na comparação com abril (com ajuste sazonal), segundo dados da Federação e do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp e Ciesp), divulgados nesta quarta-feira (1/7).

Segundo a Fiesp, embora positivo, o resultado de maio não muda a perspectiva de baixo dinamismo da indústria neste ano – e a cifra positiva no mês se deve a um comportamento significativamente negativo em abril.

A variação do mês de maio versus abril é uma das mais baixas da série histórica da pesquisa, iniciada em 2001. Mesmo em 2009, ano da crise, o desempenho industrial registrou um avanço mensal superior ao resultado de 2015, na série sem ajuste sazonal.

O Depecon projeta uma queda de ao menos 5% para a atividade industrial paulista em 2015.

Acumulado do ano
De janeiro a maio, a indústria paulista registrou uma piora de 3,6% em seu desempenho. E no acumulado de 12 meses, as perdas chegam a 4,8%, números da leitura sem ajuste sazonal. Além da baixa base de comparação em abril, a variável Total de Vendas Reais também ajudou a puxar o resultado do mês, com variação positiva em 2,5%.

Produtos químicos e exportações
O setor de produtos químicos se destacou na pesquisa, com ganho de 0,7% em maio versus abril, impulsionado por aumento de 3,1% na variável Total de Vendas Reais. As exportações do setor também corroboram o desempenho positivo do segmento.

De acordo com a Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim), as vendas externas da indústria de produtos químicos registraram alta de 20,6% nos cinco primeiros meses do ano na comparação com igual período de 2014.

Já no campo das perdas, destaque para a indústria de minerais não metálicos, que registrou queda de 1,5% em maio com relação a abril. O saldo negativo de 1,9% da variável Horas Trabalhadas na Produção foi uma das influências negativas ao desempenho do setor.

O setor está fortemente ligado à indústria da construção civil, que, por sua vez, registrou uma queda de 4,7% no Índice de Confiança da Construção, medido pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).

Percepção para junho
A percepção do setor produtivo em relação ao mercado apresentou ligeira melhora em junho, de 44,3 pontos em maio para 46,7 pontos em junho, com ajuste. A variável Mercado também aumentou – foi para 47,2 pontos em junho, ante 41,9 pontos em maio.

O item Estoque chegou a 41,8 pontos no mês de junho, ante 45,5 pontos no mês anterior. E a percepção quanto ao Emprego melhorou para 48 pontos, contra 43 pontos em maio. De acordo com o levantamento, a variável Investimento ficou estável em 47,3 pontos versus 46,4 pontos em maio.

Leituras em torno dos 50 pontos indicam percepção de estabilidade do cenário econômico. Abaixo dos 50,0 pontos, o Sensor sinaliza queda da atividade industrial para o mês; acima desse nível, expansão da atividade.

No caso da variável Estoque, leituras superiores a 50,0 pontos indicam estoque abaixo do desejável, ao passo que inferiores a 50,0 pontos indicam sobrestoque.





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