Área exclusiva de acesso do associado ANEPS. Para acessar a área restrita da CERTIFICAÇÃO, CLIQUE AQUI

Imprensa
BC vê mais concentração na captura de cartões de credito do varejo

Houve um aumento na concentração do mercado de captura de cartões de credito ao longo de 2014, segundo o Relatório de Vigilância do Sistema de Pagamento Brasileiro, divulgado hoje pelo Banco Centra (BC).

O índice de concentração dos dois maiores credenciadores aumentou de 88% em 2013 para 90% um ano depois. “Um motivo foi a migração dessa atividade no arranjo Hipercard para a Rede [ex-Redecard, do Itaú Unibanco]. A despeito do aumento na concentração desse mercado, verifica-se que a média das taxas de desconto praticamente não se alterou no período”, diz o relatório.

A concentração dos quatro maiores emissores de cartão de crédito também aumentou, indo de 77% em 2013 para 81% no ano seguinte. Nas emissões de cartões de débito, registrou-se queda de 1 ponto percentual na concentração, para 81%.

O crescimento do mercado de pagamentos com cartão de débito em 2014 foi praticamente igual ao verificado nos últimos seis anos, enquanto o uso do cartão de crédito se expandiu a taxas menores, segundo o relatório. No documento, não há dados abertos por setor.

O BC também aponta avanço na segurança no uso de cartões, uma vez que o percentual das transações capturadas mediante a leitura da tarja magnética reduziu-se de 14% para 5%. Já o percentual do valor das transações capturadas mediante o acesso ao chip foi de 77% em 2014. “Isso representa um avanço em segurança, já que as transações presenciais baseadas no acesso ao chip são mais seguras do que aquelas que utilizam a leitura da tarja magnética”, escreve o BC.

A autoridade monetária também nota que 17% das transações com cartão de crédito foram feitas de forma não presencial, como no comércio eletrônico ou por telefone. O BC observa que a indústria deve realizar esforços para mitigar o aumento dos riscos com esse tipo de transação — menos seguras que as de cartão presente—, sem, contudo, “onerar em demasia o comércio e, por conseguinte, os consumidores”.

Enquanto o cartão segue avançando, o uso do cheque continua em queda, com redução de 10% em 2014. A queda se concentra nas transações de baixo valor, resultando em aumento de 8% no valor médio por cheque, de R$ 2.414 em 2014.

O documento também avalia o funcionamento do sistema de pagamentos como um todo, faz um balanço das ações de inspeção e avaliação e lista ações, progressos e pontos a melhorar em política como arranjo de pagamentos, uso de terminais de autoatendimento e outros.

No acompanhamento do risco operacional dos sistemas de pagamentos, que abrange o índice de disponibilidade, as falhas ocorridas e a utilização da capacidade nos sistemas que liquidam em tempo real, o BC aponta que a disponibilidade dos sistemas apresentaram índices superiores à meta estabelecida em regulamento.




     


RECEBA NOSSAS NOVIDADES

Este site usa cookies para fornecer a melhor experiência de navegação para você. Para saber mais, basta visitar nossa Política de Privacidade.
Aceitar cookies Rejeitar cookies