São Paulo, 30 de agosto de 2013 – A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio-SP) é contra  a ação do Ministério Público do Trabalho (MPT) que visa a extinção da atividade de correspondente bancário. Estão ameaçados cerca de 165 mil postos de serviços no País.

Segundo a ação do MPT, os correspondentes representam "terceirização ilícita" da atividade bancária e "aniquilação da categoria dos bancários". A ação pede indenização de R$ 6,4 bilhões de seis instituições financeiras, do Banco Central e dos Correios.

A Fecomercio-SP entende que os correspondentes são responsáveis  por levar serviços bancários a diversas regiões não atendidas diretamente por agências no País, favorecendo a cidadania e o desenvolvimento local em diversos municípios brasileiros. Além de favorecer a população e o crescimento econômico, os correspondentes bancários também representam massiva geração de empregos para o setor.

Para a Fecomercio-SP, a ação do MPT ainda contradiz a necessidade de avançar na flexibilização das relações de trabalho no Brasil, além de representar um grande retrocesso do atual sistema estabelecido e acabar com grande parte de empresas e empresários do segmento que prestam serviços ao setor.