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Após fraco 2012, crédito para veículos pode crescer 8%


Após fraco 2012, crédito para veículos pode crescer 8%

Por Filipe Pacheco | Valor Econômico

 

O crédito para aquisição de veículos deve crescer 8% neste ano, depois do fraco desempenho observados em 2012 apesar dos benefícios fiscais dados pelo governo para aquisição de carros. No ano passado, o saldo das carteiras de financiamento de automóveis avançou a uma taxa modesta, de 0,3%, e chegou a R$ 201,7 bilhões, segundo dados da Associação Nacional das Empresas Financeiras das Montadoras (Anef).

O crescimento ficou bem abaixo do intervalo entre 8% e 10% previsto no começo do ano passado pela entidade, e foi consideravelmente inferior à media vista no período compreendido entre 2005 e 2010, próxima de 26% ao ano. Embora a expansão tenha sido tímida, a cifra foi recorde para o segmento.

Para 2013, a previsão da Anef é de um aumento de 8% nos financiamentos para veículos, para R$ 217,7 bilhões, sustentado principalmente por uma retomada do crescimento econômico do país, segundo o presidente da entidade, Décio Carbonari. Os bancos e financeiras de montadoras que compõem a entidade são responsáveis por pouco mais de 50% do financiamento de veículos no mercado brasileiro.

"Se não fosse pela redução do IPI, o ano não teria terminado com crescimento," disse Carbonari, que também é presidente do Banco Volkswagen. "Ao se comparar apenas o período de janeiro a maio do ano passado [antes do incentivo do IPI], houve uma redução de 4,4% nos financiamentos à pessoa física. Depois disso, as vendas esticaram e o crescimento acabou por ser positivo."

Além do incentivo por meio da redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) - que voltará a ser cobrado integralmente a partir de julho -, a queda da taxa básica de juros beneficiou as novas concessões de financiamento para compra de carros no ano passado, segundo a Anef. O patamar mais baixo da Selic permitiu uma redução nos custos de captação dos bancos das montadoras, o que possibilitou a diminuição das taxas subsidiadas cobradas dos clientes finais, explicou Carbonari.

Entre os bancos e financeiras que compõem a entidade, a taxa média mensal nos financiamentos à pessoa física, que era de 1,50% ao mês em 2011, caiu para 1,25% no ano passado. Já a inadimplência, uma das maiores preocupações desde meados de 2011, mostrou um sinal de melhora. Os atrasos acima de 90 dias no crédito para pessoa física, que atingiu o pico de 6,1% em maio do ano passado, fechou o ano em 5,3%.

A entidade não traça uma projeção de como ficará a inadimplência este ano, mas Carbonari acredita que o indicador deve continuar a recuar em ritmo parecido, já que os novos financiamentos concedidos ao longo de 2012 seguiram regras mais rigorosas de concessão. "A maioria dos bancos fez ajustes para novas concessões, especialmente para as classes de renda mais baixas, onde havia maior crescimento [da inadimplência]", disse. "A adoção de políticas de crédito mais conservadoras contribuiu para que as novas concessões viessem com perfil melhor."



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