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Consignado do INSS terá taxa menor

No fim do mês, governo deve reduzir teto que está em 2,34%. Novo limite pode chegar a 1,87% ao mês.

 O governo vai reduzir o teto do empréstimo consignado com desconto no benefício ao nível das taxas cobradas atualmente pelos bancos públicos (Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil). Hoje, o teto do consignado está em 2,34% ano mês e o parcelamento pode ser feito em até 60 vezes.

Na Caixa, o teto é de 1,77% ao mês e no Banco do Brasil está em 1,8% ao mês.

O governo tem três opções de teto que serão apresentadas na reunião do Conselho Nacional da Previdência Social, no próximo dia 31. O conselho, que tem representantes dos bancos, dos trabalhadores, dos aposentados e do governo, decidirá qual será o novo teto.

Em relação ao patamar atual, a proposta do governo prevê uma redução de 10%, 15% ou de 20%.  Os conselheiros vão decidir entre as taxas de 2,1%, 1,98% ou 1,87%, essa última a mais próxima da praticada pela Caixa e pelo Banco do Brasil.

“De um modo geral, os bancos estão lucrando muito com os juros cobrados dos segurados. Se foi possível a redução em outras modalidades de empréstimo, é justo que haja cortes no consignado também”, disse  Luiz Legnani, secretário-geral da Cobap (Confederação Brasileira dos Aposentados).

Em junho /O novo teto aprovado pelo conselho vai valer a partir de junho. “Todas as taxas estão caindo e estamos discutindo com o Banco Central uma nova taxa de juros para o teto do consignado”, disse Elisete Berchiol da Silva Iwai, secretária executiva adjunta do Ministério da Previdência.

“O corte (da taxa do consignado) é uma decisão e precisa ser enfrentada. A nossa expectativa é que na reunião do final do mês teremos uma definição”, completou Elisete.

Em março, os consignados somaram  R$ 2,6 bilhões. Descontando a inflação, o resultado foi 4,9% menor do que o do mesmo mês do ano passado.