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Cai o nível de juros cobrado no crédito consignado

 

 

Cai o nível de juros cobrado no crédito consignado

Diário do Nordeste - CE Publicado em 6 de junho de 2011  


São Paulo O crédito consignado tem ido na contramão da alta de juros apresentada pelas outras operações de crédito para pessoa física desde o fim de 2010. A taxa média de juros para quem opta pela operação passou a ser a mais barata do mercado, mais baixa até do que os juros cobrados para a compra de veículos, o que não ocorria desde dezembro de 2007.

A última Nota de Política Monetária e Operações de Crédito do Sistema Financeiro Nacional do Banco Central mostra que as taxas de juros estão em alta desde dezembro do ano passado, quando o governo adotou medidas para encarecer o crédito e diminuir sua expansão. O juro médio do crédito consignado também se elevou, passando de 26,1% ao ano em novembro do ano passado para 28,1% anuais em abril deste ano, mas em ritmo menor do que outras modalidades.

Para a compra de veículos, por exemplo, após o anúncio das medidas do governo, a taxa média anual de juros passou de 22,8% em novembro de 2010 para 30,9% em abril. No caso do crédito pessoal, o salto vai de 42% no penúltimo mês de 2010 para 49,9% em abril de 2011. "A taxa de juros do consignado sobe menos porque é o empréstimo de menor risco, pois o dinheiro sai direto da folha de pagamento", explica Ricardo Torres, professor de Economia da Brazilian Business School (BBS)

Outro ponto apontado por ele para um crescimento menor do juros para o empréstimo com desconto no holerite é a grande concorrência entre os bancos, pois tanto as instituições médias quanto as grandes disputam esse mercado.

Menor demanda

Para o professor de Economia da Universidades Metropolitanas Unidas (FMU), Sillas de Souza Cezar, o juros do consignado crescem menos porque há menor demanda. "Há muitas pessoas que já recorreram a esse crédito e estão atualmente pagando. Isso faz com que não possam tomar empréstimo outra vez", diz.

Com as altas das taxas de juros p ara veículos, a opção de vender o carro, comprar outro financiado e usar o dinheiro da venda para pagar as dívidas de custo mais caro, como cartão de crédito e cheque especial, não é mais recomendada para quem tem acesso ao consignado. Para quem vai buscar o consignado, a recomendação dos especialistas é analisar as taxas do mercado. Os bancos em que o trabalhador é correntista ou tem acordo com entidades de classe pode oferecer juros menores.

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