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Banco do Brasil sente efeitos das medidas tomadas pelo BC

 

Banco do Brasil sente efeitos das medidas tomadas pelo BC

DCI - 11/04/2011


Brasília - O presidente do Banco do Brasil, Aldemir Bendine, afirmou ontem que as medidas macroprudenciais adotadas pelo Banco Central para contenção de crédito já provocaram uma redução da expansão da carteira de financiamentos do BB para pessoas físicas voltados para o consumo. Segundo ele, o BB esperava uma expansão dessa carteira de consumo entre 22% e 23% em 2011, mas a estimativa vai recuar. Ele não antecipou, no entanto, uma nova previsão.

Bendine fez essa avaliação ao ser questionado se recebeu do ministro da Fazenda, Guido Mantega, orientação para que o banco promova uma contenção do crédito. A essa pergunta, ele respondeu que isso já está dado pelas medidas macroprudenciais promovidas pela autoridade monetária. Ele ponderou que a orientação do BC é de continuar estimulando o crédito produtivo.

O presidente do Banco do Brasil disse também que o BB não vai mudar a previsão de expansão de sua carteira total de crédito, que hoje está num crescimento entre 17% a 20%. Isso porque, segundo ele, apesar da diminuição dos empréstimos para consumo, outros financiamentos devem continuar com tendência de crescimento forte, como o crédito imobiliário.

Bendine disse que as medidas macroprudenciais são mais aceitas para contenção do financiamento voltado para o consumo, mas ele argumentou que, se a instituição fizer uma revisão de expansão de sua carteira total de crédito, fará um comunicado ao mercado.

Ele também adiantou que há uma perspectiva forte para projetos de infraestrutura. De acordo com ele, o financiamento dos projetos para infraestrutura em análise no banco subiu de R$ 60 bilhões para R$ 85 bilhões. Ele se mostrou bastante otimista com a ampliação do financiamento desses projetos. Segundo Bendine, a margem para empréstimos do BB em 2011 é de R$ 120 bilhões a 150 bilhões.

Bendine afirmou que a instituição não depende das captações externas como funding para oferecer crédito no mercado doméstico. Segundo ele, as captações internas da instituição continuam "a pleno vapor".

"O banco tem índice de liquidez extraordinário para fazer crédito aqui dentro", disse Bendine. Ele destacou que o Banco do Brasil tem índice de alavancagem suficiente para oferecer financiamento no segmento que considerar melhor para a carteira de crédito do banco.

Bendine informou também que praticamente todos os recursos das captações feitas no exterior ficaram "lá fora".

Ele também disse que está em fase de colher assinaturas dentro do processo de compra de um banco norte-americano na Flórida. A operação deve ser anunciada dentro de poucos dias, disse ele, e revelou que o acerto já foi jeito.





 

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