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Perspectiva de crédito ao consumidor cai pelo 11º mês

 

 

Perspectiva de crédito ao consumidor cai pelo 11º mês

Segundo o assessor econômico da Serasa, Carlos Almeida, a desaceleração do crédito ao consumidor deverá se estender, pelo menos, até os primeiros meses do próximo semestre

Agência Sebrae de Notícias - ASN

Publicação: 01/04/2011 10:16 Atualização:
Apesar de o consumidor final ainda não estar sentindo diretamente as medidas tomadas pelo Banco Central para conter a inflação, principalmente em relação ao crédito, o Indicador Serasa Experian de Perspectiva do Crédito ao Consumidor caiu 0,2% em fevereiro de 2011, a 11ª queda mensal consecutiva, atingindo o valor de 99,5.

Segundo o assessor econômico da Serasa, Carlos Almeida, o indicador pode antever um horizonte médio de seis meses, com isso, o processo de desaceleração do crédito ao consumidor, iniciado ao final de 2010, deverá se estender, pelo menos, até os primeiros meses do próximo semestre.

Pesquisa recente da Fecomércio em São Paulo mostra que o consumidor paulista está mais endividado e a principal causa é a confiança na estabilidade econômica. A maior parte das dívidas (68,3%) é motivada pelas compras com cartão de crédito, seguida pelos carnês (30,8%), e financiamento de carros (12,9%).

O assessor prevê que a desaceleração do ritmo de concessões poderá se estender até os meses iniciais do próximo semestre.

Empréstimo consignado

Outra pesquisa divulgada nesta quinta-feira mostra que o número de pessoas que recorreram a um empréstimo consignado, com desconto em folha de pagamento ou aposentadoria, subiu de 9% para 14% entre março do ano passado e março deste ano.

De acordo com a pesquisa, realizada pela ACSP (Associação Comercial de São Paulo), a maior parte das pessoas (41%) que buscaram esse crédito, o fez para quitar dívidas, mesmo percentual verificado em 2010. Considerando a pesquisa realizada em 2009, quando 49% afirmaram procurar crédito para quitar dívidas, houve redução de oito p ontos percentuais.

Entre 2010 e 2011, o número de entrevistados que utilizaram o consignado para realizar compras passou de 20% para 21%. Já em 2009, esse número tinha sido de 15%.

Além do pagamento de dívidas e compras, as pessoas também recorreram ao empréstimo consignado para ajudar a família (20%). Em março do ano passado, esse índice era menor, de 6%.

Reformar o imóvel foi o motivo para que 11% contratassem o empréstimo. Em março de 2010, porém, esse índice era maior, de 18%.

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