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Imprensa
INSS: operação de crédito consignado cai pela metade

Agência Estado                      

O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) informou hoje que, em setembro,
foram fechadas 77,3 mil novas operações de crédito consignado (com desconto
em folha), apenas a metade do número de agosto (154,7 mil). Em volume
financeiro, foram R$ 172 milhões no mês passado, contra R$ 253 milhões no
mês anterior. Os números se referem às operações tanto na modalidade
tradicional quanto por meio de cartão de crédito pelos aposentados e
pensionistas nos bancos. O presidente do INSS, Marco Antonio de Oliveira,
afirmou, entretanto, que ainda é cedo para atribuir a queda aos efeitos da
crise internacional no Brasil. "Somente no próximo balanço, relativo ao mês
de outubro, isso poderá ficar mais claro", afirmou Oliveira.

No entanto, ele admite ser "provável" que a crise, ao afetar o comportamento
do crédito em geral no País, impacte também as operações com os segurados do
INSS, embora seja pequeno o risco de inadimplência. De acordo com as
estatísticas, de maio de 2004 - quando foi criada a modalidade de crédito -
até setembro passado, somam 14,91 milhões as operações ativas, ou R$ 23,51
bilhões em empréstimos. Desde 2004, pouco mais de 9,3 milhões de aposentados
e pensionistas fizeram uso do crédito consignado.

O crédito consignado do INSS tem juros tabelados em no máximo 2,5% ao mês na
modalidade de empréstimo tradicional e 3,5% ao mês no formato cartão de
crédito consignado. Por causa do teto de juros, essa modalidade de crédito é
avaliada uma das mais baratas do mercado. Para o INSS, os aposentados e
pensionistas que tomam o crédito têm demonstrado cautela ao contratar os
empréstimos, pois, em setembro, quase 37% dos tomadores acertaram a
liquidação do crédito em no máximo seis parcelas. Uma pequena parcela de
5,4% dos tomadores fechou contratos com prazos superiores a 48 parcelas. A
média dos empréstimos, segundo o levantamento do INSS, é de R$ 1.577, e os
beneficiários que recebem até um salário mínimo são responsáveis por 60,6%
das operações e por 44,49% do dinheiro utilizado.

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