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Imprensa
Santander lança empréstimo pessoal tendo imóvel do cliente como garantia

04/07/08 – DCI - BANCOS

uciana Bruno

O Santander informou ontem que lançará no próximo dia 15 o Crédito Mais Conquista, um empréstimo pessoal com prazo de até 20 anos no qual o consumidor dará seu imóvel como garantia.

As taxas são parecidas com as do empréstimo consignado, variando de 1,79% a 1,83% ao mês. O valor do empréstimo pode variar de R$ 20 mil a R$ 500 mil, respeitando o limite de 60% do valor do imóvel definido como garantia de pagamento.

"Aproveitamos nossa experiência com este produto em outros países em que o banco atua, como Espanha, Portugal, México e Reino Unido, para introduzir no mercado brasileiro um produto com o qual o cliente utiliza o seu patrimônio para levantar recursos e realizar projetos", diz Ana Isabel Perez, vice-presidente de Crédito Imobiliário do Santander.

O Santander aceita a composição da renda de duas pessoas para facilitar o acesso ao crédito. A renda composta mínima deverá ser de R$ 1.875, e as parcelas do empréstimo podem comprometer, no máximo, 27% da renda mensal dos clientes. O público alvo é formado por assalariados das classes A e B, profissionais liberais e autônomos.
O imóvel aceito como garantia pelo Santander, por meio de alienação fiduciária, pode ser residencial ou comercial, novo ou usado. Deve estar quitado, localizado em perímetro urbanizado e em município que tenha pelo menos uma agência do banco.

O produto pode ser utilizado tanto para a compra de um imóvel como para qualquer outro tipo de investimento que o cliente desejar realizar com os recursos. Para Perez, o produto não deve concorrer com o crédito imobiliário, apesar de oferecer taxas semelhantes. "Trata-se da única modalidade de empréstimo com um prazo tão longo quanto no crédito imobiliário. Normalmente, as operações de consignado são bem mais curtas, de até quatro anos", diz.

A expectativa do banco é atingir uma carteira de R$ 3 bilhões este ano em crédito imobiliário. "Esperamos que o mercado de financiamento à casa própria tenha um forte avanço no Brasil nos próximos anos, especialmente quando a taxa básica de juros cair para menos de 10% ao ano. Vimos que em outros países, como Espanha, México e Chile, aconteceu processo semelhante", diz Perez. A executiva explica que a meta da instituição é atingir a liderança do segmento nos próximos anos.

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