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Imprensa
BC estuda ação para conter o ritmo do crédito

da Folha de S.Paulo                                 

Preocupado com o ritmo forte da expansão do crédito, o Banco Central estuda tomar medidas para esfriar esse mercado, conforme antecipou a Folha no fim do mês passado. O objetivo é evitar o aumento de risco de crédito e reduzir a pressão de demanda na inflação.

Para Domingos Pandeló, economista do Ibmec-SP, a política adotada pelo Banco Central de aumentar os juros tem pouco impacto na demanda por crédito.

"O simples aumento da taxa de juros tem um impacto muito pequeno ou quase nenhum na demanda por crédito. Uma parcela significativa das pessoas que tomam recursos e tornam suas contas parceladas olha se a prestação cabe no bolso. E cabe no bolso porque o prazo está maior. A redução dos prazos seria mais eficaz do que o aumento da taxa na contenção da demanda", disse.

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, chegou a cogitar um limite nos prazos dos financiamentos, mas a idéia foi rechaçada dentro e fora do governo.

Uma das idéias em pauta é exigir dos bancos um índice maior de capitalização para os empréstimos de prazo mais longo. Medida semelhante foi adotada no mercado de câmbio, limitando a especulação com moedas.

Medidas como o aumento do recolhimento compulsório (dinheiro retido pelo BC) também são polêmicas, pois funcionam como um imposto e elevam os custos dos bancos, que são repassados ao crédito.

Outra preocupação do governo é o lançamento de debêntures (títulos emitidos para captar recursos) das empresas de leasing ligadas a bancos. O Banco Central considera que pode existir um desvirtuamento das operações dos bancos nessa área e que há possibilidade de que algumas estejam até mesmo irregulares.

Em abril, o volume de crédito liberado no sistema financeiro brasileiro alcançou o recorde de R$ 1 trilhão.

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