Área exclusiva de acesso do associado ANEPS. Para acessar a área restrita da CERTIFICAÇÃO, CLIQUE AQUI

Imprensa
Eles são desconhecidos, mas estão em fase de expansão

jornal Diário do Comércio (SP) 23/04/2007 - Davi Franzon             

Acostumado a trabalhar com os grandes bancos múltiplos em atividade no Brasil, o usuário do sistema financeiro nacional desconhece grande parte dos bancos médios. De acordo com dados da Federação Nacional dos Bancos (Febraban), existem no País 48 instituições que se encaixam nesse perfil. Estão fora da lista os bancos de montadoras de veículos, de grandes varejistas e indústrias.

Grande parte dessas instituições financeiras não opera com contas correntes ou depósitos financeiros. Trabalham com produtos específicos nos segmentos de crédito e investimentos, e também com fundos direcionados e leasing.

Em breve busca no Departamento de Cadastros e Informações do Banco Central (Decad) é possível encontrar instituições como os bancos Triângulo, Pottencial, Morada, Modal, Daycoval e Pecúnia. Todos eles operam com linhas de crédito para o consumo, financiamento de veículos e crédito consignado. Ainda há os bancos Cédula, Arbi, Clássico, BRJ, CR2, Semear, Máxima, Moneo, Tricury e Ribeirão Preto.

Crédito — Levantamento do Banco Central mostra que a carteira de crédito dessas instituições menores cresceu, em média, 39,2% no ano passado em relação a 2005. Nessa mesma base de comparação, as instituições financeiras de grande porte registraram aumento de 26,2% no segmento de crédito. Outro dado revela evolução média de 19,6% no patrimônio líquido dos bancos pequenos em 2006, praticamente empatando com os grandes.

Para o economista Roberto Troster, os números apresentados pelos bancos médios indicam a consolidação e o alto grau de transparência do sistema bancário brasileiro. Ex-economista chefe da Febraban, ele afirma que a participação dessas instituições no mercado de crédito brasileiro já atrai, por meio de parcerias, bancos estrangeiros que estão interessados em operar no País.

Essa tendência, na avaliação do economista, permite a esses bancos de menor porte captar recursos para manter suas operações e ampliar a base de clientes, principalmente os que operam crédito consignado e outras formas de concessão de financiamento para pessoas físicas.

RECEBA NOSSAS NOVIDADES

Este site usa cookies para fornecer a melhor experiência de navegação para você. Para saber mais, basta visitar nossa Política de Privacidade.
Aceitar cookies Rejeitar cookies