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Imprensa
Alerta para o crédito consignado

Consumidor Moderno - 13 de abril de 2007                        

O empréstimo consignado por ser a opção de crédito mais barata do que o crédito pessoal, cada vez mais usado por aposentados, pensionistas e funcionários públicos, mas é preciso cuidado para não haver descontrole das finanças. Segundo orientação da Pro Teste - Associação Brasileira de Defesa do Consumidor, que fez um estudo para avaliar as opções mais em conta disponíveis no mercado, ele só deve ser contratado em situação de emergência.

No levantamento foram analisadas as melhores taxas e prazos para aposentados, funcionários públicos e empregados de empresas privadas que pretendam fazer empréstimos consignados em dois cenários: 4 mil reais a ser pago em 36 vezes e 2 mil reais a ser pago em 12 vezes.

No caso de aposentados e pensionistas, a análise mostrou que, das 49 empresas que divulgaram suas taxas para pagamento em 36 vezes, quase todas mantinham as taxas de juros perto do teto de 39% ao ano, ou melhor, 2,78% mensais. O Banco do Brasil oferecia juros de 2,3% ao mês. Vale lembrar que a análise foi feita antes do anúncio do governo de diminuição da taxa para 2,72% ao ano.

A melhor opção para aposentados foi o Banco do Brasil, no cenário 1, já que as taxas de juros praticadas pela instituição eram de 31,37% ao ano, a menor dentre as comparadas. No cenário 2, a melhor opção foi o empréstimo consignado do Santander Banespa, com taxa de 21,56% ao ano.

A análise comprovou que o crédito consignado é mesmo o mais barato em relação às demais modalidades existentes no Brasil. Enquanto a menor taxa de juros praticada pelos bancos em outros empréstimos é de 78,31% ao ano, nos consignados para aposentados e pensionistas, ela fica em 38,96% e, para os funcionários de empresa privada, em 30%.

Para os funcionários de empresa privada, no empréstimo de 4 mil reais a melhor opção nacional seria o Banco do Brasil novamente (47,35% ao ano). No entanto, para os gaúchos, a melhor escolha é o Banrisul, com taxa anual de 42,41%. No cenário 2, a mesma situação se repete, mudando apenas as taxas de juros cobradas: de 30% aos gaúchos e de 56,08% ao restante do País, pelos mesmos bancos.

Com relação aos funcionários públicos, a Nossa Caixa é a melhor opção para os paulistas no cenário 1, com taxa de 34,51% ao ano, enquanto no restante do País a escolha certa seria o Banco do Brasil (47,35% ao ano). Já no cenário 2, no Rio Grande do Sul, a melhor opção seria o Banrisul (30% ao ano), enquanto no restante do Brasil seria o Santander Banespa (52,22% anuais).

Para os funcionários com carteira assinada, só é possível pegar um empréstimo consignado se a empresa empregadora tiver um convênio com algum banco para oferecê-lo. Em geral, os bancos cobram taxas menores para funcionários públicos do que para funcionários de empresas privadas. Nesses casos, não há teto definido para a taxa de juros, nem restrição a elas. Além disso, todos os bancos cobram TAC e alguns cobram também taxa de manutenção de crédito.

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