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Imprensa
Estímulo ao crédito colabora para individamento

Monitor Mercantil Digital - 11/04/2007                           

A inadimplência de pessoas físicas cresceu 13,3% em março deste ano, quando
comparado ao mês anterior. De acordo com os dados da Serasa, o estímulo à
contratação de empréstimo e endividamento da população foram os responsáveis
pela alta de inadimplência dos clientes com os bancos, que atingiu no último
mês 37,5%.

Entretanto, apesar da alta, a taxa foi a menor já registrada em um mês de
março, desde 2003, quando houve um aumento de 6,8% na inadimplência das
pessoas físicas, também na comparação com o mês de fevereiro.

Além do comprometimento com o crédito consignado, os analistas da Serasa
apontaram os gastos característicos do período, como material escolar e
compras de fim de ano parceladas, além dos impostos, como motivo para essa
evolução entre março e fevereiro. Se comparado com o mesmo mês de 2006, a
evolução seria de 1,2%.

Segundo os analistas, "o aumento do endividamento estimulou a contratação do
crédito pessoal junto aos bancos, modalidade que teve a maior participação
no total de recursos concedidos pelas instituições financeiras".

Os especialistas da Serasa observaram, no entanto, que a inadimplência dos
consumidores em março de 2006 foi muito alta (22,7%), registrando recorde de
cheques devolvidos e aumento dos títulos protestados e da inadimplência com
bancos, tornando-se uma base muito elevada para a comparação de março de
2007 com março de 2006 e do primeiro trimestre de 2007 com o mesmo período
de 2006.

Em conseqüência do aumento de crédito ao consumidor, as dívidas com os
bancos vêm registrando alta desde o segundo semestre do ano passado e
permanecem, desde novembro de 2006, na liderança do ranking de
representatividade da inadimplência dos consumidores, superando as dívidas
com cartões de crédito e financeiras, os cheques sem fundos e os títulos
protestados. Em março de 2006, o peso das dívidas com os bancos na
inadimplência das pessoas físicas havia sido de 32,1%.

O segundo lugar ficou com as dívidas com cartões de crédito e financeiras
que tiveram participação de 31,2% na inadimplência dos consumidores em março
deste ano, índice inferior ao registrado em março de 2006, que foi de 31,8%.

Já os cheques sem fundos, que ocuparam o terceiro lugar na
representatividade da inadimplência, tiveram peso de 28,7%. Os cheques sem
fundos em março de 2006 representavam 33,2% na inadimplência dos
consumidores. Por fim, os títulos protestados, que representam a menor
participação na inadimplência das pessoas físicas (2,7%). Em 2006, a
participação dos protestos era de 3,0%.

Também pela pesquisa da Serasa, constatou-se crescimento de 7,7% no valor
médio das dívidas, que ficou em R$ 592,81. O valor médio de títulos
protestados, no mesmo período, foi de R$ 802,79, com evolução de 5,2%. Os
registros de dívidas com o sistema financeiro tiveram valor médio de R$
1.271,61, com forte expansão (15,3%) em relação ao primeiro trimestre de
2006 e os registros com cartões de crédito e financeiras, de R$ 324,42. O
aumento no valor médio das dívidas com cartões e financeiras no período foi
de 3,5%.

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