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Imprensa
Mercado de câmbio reflete menor pressão externa

-O dólar teve mais um dia de baixa liquidez nesta terça-feira e encerrou em leve baixa de 0,22%, a R$ 2,247. A pressão externa menor fez com que a divisa oscilasse ao sabor do fluxo de recursos.

Os mercados internacionais operaram sem tendência comum nesta sessão, o que reduziu o peso sobre a cotação do real. À tarde, as Bolsas de Valores norte-americanas operavam em alta, enquanto o rendimento dos títulos do Tesouro norte-americano subia.

Os títulos da dívida externa brasileira operavam mistos e o risco-país cedia dois pontos, a 254 pontos-básicos sobre os Treasuries.

"(O dólar) não mexeu por falta de novidade no noticiário, não vi tendência no mercado de moedas. Ficou navegando ao prazer do fluxo mesmo", disse Mário Battistel, diretor de câmbio da corretora Novação.

"Mas a gente não viu nenhuma operação grande que justificasse alguma puxada ou queda muito forte."

Segundo ele, perto do fechamento o volume de negócios registrados no segmento interbancário era de US$ 1,05 bilhão -abaixo da média diária de US$ 1,7 bilhão em maio.

O volume de negócios diminuiu neste mês, para uma média diária de US$ 1,3 bilhão até o momento. Segundo o operador de câmbio de uma corretora nacional, "a Copa do Mundo está deixando parte do mercado parado".

Os jogos na Alemanha começaram em 9 de junho e, na última terça-feira, dia de partida da seleção brasileira, os mercados brasileiros fecharam mais cedo -fato que irá se repetir nesta quinta-feira.

O operador destacou ainda que as incertezas com o cenário internacional têm contribuído para a redução da liquidez, já que os investidores optam por não correr risco. "Mas o mercado já assimilou que o Fed vai corrigir, vai ter aumento de juro", apontou.

Dados sobre a construção de moradias nos Estados Unidos divulgados mais fortes que o esperado, divulgados nesta manhã, reforçaram as expectativas de que o Federal Reserve deverá elevar o juro na próxima semana, pela 17ª vez consecutiva.

Fonte: Reuters

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