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A construção civil é um dos setores da economia brasileira com maior potencial de geração de renda, emprego e bem-estar para a população, mas a informalidade na atividade prejudica as empresas formais.
Segundo estudo elaborado pela FGV Projetos e divulgado pela Abramat - Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção, a informalidade na construção civil, em 2003, foi de 27,6% nos materiais para construção e de 60,8% na indústria da construção.
O material utilizado no estudo tem como fonte os dados da Pesquisa de Orçamentos Familiares 2002-2003, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas - IBGE. Segundo a pesquisa, em 2003 as despesas das famílias com materiais de construção informais chegaram a R$ 26,5 bilhões, e com formais, R$ 19,5 bilhões.
A pesquisa revela, ainda, que a atividade empregou 9,1 milhões de pessoas, o que representa 13% do emprego nacional.
Impostos
O estudo mostra que a redução do IPI em produtos de materiais de construção poderá implicar em crescimento de 1,7% no PIB e uma expansão de empregos de 1,4%. A redução de impostos visa diminuir o preço dos produtos e, assim, reduzir o setor informal de materiais para 18%.
Para a construção civil formal, o estudo apurou que o total de impostos somou 52,2% do valor adicionado. Já as empresas informais pagaram, em média, 13,9%. A situação é semelhante ao setor de materiais, em que o setor formal pagou 22,4% e o informal 12,8%.
Aposta
A construção civil tem papel significativo para a economia, já que representa cerca de 13% do PIB. Segundo o diretor-presidente da Abramat, Melvyn Fox, a construção é uma boa aposta para o governo. "Pois é responsável pela movimentação de vários setores: luz, água, setor imobiliário, mobiliário, eletrônicos e etc.", completa Fox. |
| Fonte: UOL Economia/InfoMoney |
