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Imprensa
Depois de semana nervosa, dólar fecha em baixa

 Embora o mercado americano continue dando sinais de cautela, afetando as operações da praça brasileira, o dólar comercial fechou em queda nesta jornada, influenciado pela recompra de títulos da dívida brasileira feita hoje pelo Tesouro Nacional.

Ao final da sessão, a moeda americana registrou baixa de 0,48%, cotada a R$ 2,2590 para a compra e R$ 2,2610 para a venda. Na mínima do dia, a divisa atingiu R$ 2,2470 e, na máxima, foi cotada a R$ 2,2750. No acumulado da semana, o dólar apurou baixa de 0,75%.

A avaliação entre promotores de mercado é de que a tendência do dólar no câmbio brasileiro ainda é incerta, devido à cautela dos investidores com a trajetória da economia e dos juros americanos ainda é forte. Hoje, a moeda abriu em queda e sustentou esse rumo até a segunda etapa dos negócios. No início da tarde, entretanto, a baixa das bolsas americanas influenciou o mercado local, levando o dólar a inverter ligeiramente a trajetória.

A recuperação veio logo depois, quando os índices de Nova York diminuíram as perdas diante do discurso neutro de Ben Bernanke, presidente do Federal Reserve (Fed). Alexandre Lintz, estrategista-chefe do banco BNP Paribas, diz que a desvalorização da divisa americana ganhou fôlego e pôde se sustentar devido ao resultado da recompra de títulos da dívida brasileira.

A recompra de bônus soberanos da dívida com vencimentos até 2030 somou US$ 1,144 bilhão, abaixo do esperado, já que a intenção era de resgatar até US$ 4 bilhões. Lintz afirma que o desempenho da operação demonstra que ainda há players internacionais interessados em manter posição em ativos brasileiros.

"Nem todos os estrangeiros estão querendo sair. Os fundamentos são bons e a divida é atraente", diz Lintz. Ele lembra, entretanto, que a moeda ainda deve continuar vulnerável à volatilidade internacional, que só tem espaço para diminuir com dados mais claros sobre a economia americana.

O próximo indicador de peso, que pode estabelecer tendência para os negócios locais e externos é a divulgação do índice de inflação ao consumidor (CPI, na sigla em inglês), referente ao mês de maio.

Fonte: Valor Online

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