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Imprensa
Mercado formal de trabalho reage em abril

O mercado de trabalho formal gerou 229.803 empregos com carteira assinada em abril, o que significa uma queda de 13,6% em relação ao mesmo mês do ano passado, quando foram criadas 266.095 vagas. Apesar da queda, foi o segundo melhor mês de abril, atrás apenas do mesmo período de 2005.

Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho, apesar do resultado negativo, o quadrimestre registra 569.506 novas vagas, o que é um recorde para os quatro primeiros meses do ano. Em igual período de 2005, foram gerados 558.317 empregos.

Ao comentar os números, o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, disse que, apesar da queda, abril "surpreendeu" positivamente. Ele previu a criação de 1,4 milhão de empregos formais em 2006. Com isso, o governo Lula superaria a marca de 5 milhões neste mandato -metade dos 10 milhões prometidos pelo presidente.

De janeiro de 2003 a abril de 2006 o Caged contabiliza 3,99 milhões vagas novas. Em 2005, o mercado formal criou 1,25 milhão de novos postos, ante 1,53 milhão em 2004 e 645,4 mil em 2003.

Marinho afirmou que houve contratação por praticamente todos os setores em abril, com destaque para a indústria de transformação, serviços, agronegócios, comércio e construção civil.

"A agricultura tem fatores sazonais, mas esse desempenho foi ajudado pela balança comercial, pela continuidade da queda dos juros e pelas medidas de incentivo à construção civil", disse o ministro.

Segundo o Caged, a indústria de transformação gerou 78.481 postos no mês passado, com crescimento maior na área de produtos alimentícios. O setor de serviços criou 72.627 vagas, com bom desempenho da área de administração imobiliária, alojamentos e alimentação.

Serviços é também o setor que mais cresceu no quadrimestre, com 231.327 postos. Vem em seguida, com destaque em abril, a agricultura, com 32.718 postos, principalmente com ampliação de mão-de-obra para o corte de cana-de-açúcar no interior paulista.

O comércio mostrou recuperação e abriu 26.656 novos empregos. Já a construção civil gerou 12.628 contratações, acumulando nos quatro meses do ano 54.068 empregos, o melhor resultado já registrado para o período, segundo o Caged.


(Fonte: UOL Economia/Valor Online

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