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Imprensa
Gastos de início de ano aquecem demanda por crédito

A maior demanda por recursos no início de ano, quando as famílias tem que arcar com compromissos como o pagamento do IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores) e do IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano), mantém em alta o volume de crédito no país.

O total de operações de crédito do sistema financeiro representava, em março, R$ 623,9 bilhões, ou 31,6% do PIB, contra 31,2% do mês anterior. No mesmo mês do ano passado, era 27,7%.

O estoque de crédito com recursos livres era de R$ 419 bilhões (67,2% do total), um crescimento de 1,6% no mês e de 23,8% no acumulado de 12 meses. O resultado mensal foi influenciado, principalmente, pelas operações de crédito destinada às pessoas jurídicas (empresas), que subiu 1,7% no mês passado, para R$ 217,9 bilhões. O crédito para as pessoas jurídicas subiu menos, 1,5%, para R$ 201,1 bilhões.

Já o crédito direcionado --como o do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social)-- subiu 1,1% e chegaram a R$ R$ 204,9 bilhões.


Fonte: Folha Online

Em entrevista à imprensa, o vice-presidente da Associação Nacional das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento (Acrefi), José Arthur Lemos de Assunção, afirmou que “o débito em conta já é praticado principalmente em empresas públicas e que os juros caem pela metade. Para se ter uma idéia, os juros para o crédito pessoal nas lojas estão, em média, a 10% ao mês e para os funcionários públicos com desconto em folha de pagamento caem para 4,5% ao mês”.

Para o presidente da Acrefi, Ricardo Malcon, “o desconto em folha traz para as financeiras a vantagem de uma redução da inadimplência, o que possibilita a prática de juros menores. Malcon observa, no entanto, que, no caso de funcionários públicos, existem governos estaduais e prefeituras que proíbem a prática do desconto dos empréstimos em folha”.

A proposta da CUT deverá ser analisada na próxima semana, em reunião do ministro da Fazenda, Antonio Palocci com os representantes das instituições financeiras. Malcon acredita que um decreto presidencial poderia normatizar o desconto em folha de pagamentos dos funcionários públicos em todo o País.

De acordo com o diretor do Instituto de Economia Gastão Vidigal da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), Marcel Solimeo, “o desconto em folha de pagamentos já é praticado em alguns casos, com destaque para o setor público, mas não resolve a questão macroeconômica de redução nos "spreads" para todas as operações do mercado financeiro”.

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