A Wal-Mart Stores, na tentativa de neutralizar a oposição a seus planos de expansão urbana, abrirá nos próximos dois anos mais de 50 lojas em áreas de elevado índice de desemprego e criminalidade. As novas lojas vão gerar receita de US$ 100 milhões anuais.

A maior cadeia varejista do mundo criará dez "zonas de empregos e oportunidades" e erguerá as lojas em terrenos baldios, lugares contaminados ou em áreas comerciais muito deterioradas. Os locais vão gerar de 15 mil a 25 mil empregos, segundo o principal executivo da empresa H. Lee Scott.

"Queremos tornar nossas ofertas tão atraentes para que os políticos, independentemente das pressões que estão sofrendo, saibam que a melhor maneira de servir a seus concidadãos é permitir a construção de uma loja Wal-Mart", afirma Scott. "Nosso compromisso é ir além das lojas para um envolvimento com a comunidade."

O Wal-Mart tem tentado, sem sucesso, abrir pontos-de-vendas em áreas densamente povoadas. O projeto é contestado por sindicatos, legisladores e associações comunitárias. Nos últimos dois anos, a rede abandonou seus planos de abrir lojas no South Side em Chicago e no bairro de Queens, em Nova York, devido à oposição local.

Para conseguir apoio local, a empresa anunciou que vai apoiar o pequeno comércio da região, oferecendo-lhes publicidade gratuita. A companhia selecionará comerciantes para aparecerem em comerciais de rádio e televisão e doará US$ 500 mil para as câmaras de comércio locais. O Wal-Mart vai oferecer ainda seminários para pequenas empresas sobre "como prosperar com uma Wal-Mart" no bairro.

Fonte: Invertia/Gazeta Mercantil

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