Área exclusiva de acesso do associado ANEPS. Para acessar a área restrita da CERTIFICAÇÃO, CLIQUE AQUI

Imprensa
Relatório do BC mostra expectativa de crescimento econômico

 Pela 47ª semana consecutiva, o mercado financeiro reforçou sua projeção para o crescimento da economia neste ano - a mediana das expectativas mostra crescimento de 3,50% no Produto Interno Bruto (PIB) em 2006. Para o exercício seguinte, a estimativa média de aumento do PIB foi revisada, de 3,70% para 3,65%. Os dados estão no relatório de mercado realizado semanalmente pelo Banco Central (BC) com as instituições financeiras.

Os analistas não mexeram na estimativa média para o superávit da balança comercial deste ano, de US$ 40 bilhões, mas alteraram a expectativa do saldo comercial positivo de 2007, para US$ 36,05 bilhões em vez de US$ 35,5 bilhões.

A previsão da entrada de investimentos estrangeiros em 2006 foi mantida em US$ 15 bilhões. Já a de 2007 saiu de US$ 16,30 bilhões para US$ 16,75 bilhões.

A projeção média dos analistas para as contas correntes brasileiras em 2006 é de um superávit de US$ 9 bilhões pela sexta semana consecutiva. Em 2007, espera-se um saldo positivo de US$ 4,62 bilhões e não de US$ 4,56 bilhões como o calculado anteriormente.

Com relação à produção industrial, a mediana das expectativas dos analistas é de um aumento de 4,21% em 2006 e de uma elevação de 4,25% no ano seguinte.

 
Fonte: Valor Online

 

Em entrevista à imprensa, o vice-presidente da Associação Nacional das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento (Acrefi), José Arthur Lemos de Assunção, afirmou que “o débito em conta já é praticado principalmente em empresas públicas e que os juros caem pela metade. Para se ter uma idéia, os juros para o crédito pessoal nas lojas estão, em média, a 10% ao mês e para os funcionários públicos com desconto em folha de pagamento caem para 4,5% ao mês”.

Para o presidente da Acrefi, Ricardo Malcon, “o desconto em folha traz para as financeiras a vantagem de uma redução da inadimplência, o que possibilita a prática de juros menores. Malcon observa, no entanto, que, no caso de funcionários públicos, existem governos estaduais e prefeituras que proíbem a prática do desconto dos empréstimos em folha”.

A proposta da CUT deverá ser analisada na próxima semana, em reunião do ministro da Fazenda, Antonio Palocci com os representantes das instituições financeiras. Malcon acredita que um decreto presidencial poderia normatizar o desconto em folha de pagamentos dos funcionários públicos em todo o País.

De acordo com o diretor do Instituto de Economia Gastão Vidigal da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), Marcel Solimeo, “o desconto em folha de pagamentos já é praticado em alguns casos, com destaque para o setor público, mas não resolve a questão macroeconômica de redução nos "spreads" para todas as operações do mercado financeiro”.

RECEBA NOSSAS NOVIDADES

Este site usa cookies para fornecer a melhor experiência de navegação para você. Para saber mais, basta visitar nossa Política de Privacidade.
Aceitar cookies Rejeitar cookies