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Imprensa
Mercado reforça aposta na queda da taxa Selic

Analistas e economistas estão reforçando a aposta de queda do juro básico da economia nos próximos meses. Para a inflaçao, foi elevada a previsão para o acumulado do IPCA - a inflação oficial, medida pelo IBGE- e IPC da Fipe - que mede a variação de preços na cidade de São Paulo - em 2006. Pela segunda semana consecutiva, o mercado revisou a aposta para o patamar em que a taxa Selic deve terminar o ano, apontando 14,25% anuais em dezembro, segundo relatório de mercado produzido pelo Banco Central em 24 de março.

Na semana anterior, o mercado previa 14,38%. Há quatro semanas, o cenário apontava para juro de 14,5% na virada do ano.

Em linha com a aposta, o mercado reviu novamente a expectativa para o juro médio no decorrer de 2006. Agora, o cenário aponta para taxa média de 15,28% contra 15,34% na semana anterior. Para 2007, foi mantida perspectiva de juro a 13% ao término de dezembro. Para a Selic média no ano que vem, taxa de 13,75%.

Inflação
A semana começa com apostas diferentes para os principais indicadores de inflação. De acordo com o relatório do BC, foi elevada a previsão para o acumulado do IPCA e IPC da Fipe em 2006. Em sentido contrário, foram reduzidas as projeções para o IGP-M e IGP-DI.

Conforme o levantamento, analistas e economistas elevaram a previsão para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 4,55% para 4,57% no acumulado dos 12 meses de 2006. O indicador é o usado pela equipe econômica no sistema de metas de inflação.

Para o ano, a meta é ter alta de no máximo 4,5% com margem de 2 pontos percentuais para cima ou para baixo.

Outro número com alteração para cima foi o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). Para o mercado, o índice que mede a inflação na cidade de São Paulo deve terminar o ano com alta de 4,3%. Na pesquisa anterior, a aposta era de 4,27%.

Se de um lado o mercado espera alta no IPCA e o IPC-Fipe, do outro reforça a expectativa de que o IGP-M e o IGP-DI devem terminar o ano cada vez menores. Essa é a sétima semana consecutiva que os dois indicadores são revistos para baixo. Nos dois índices, vale lembrar, há forte influência da variação cambial.

Para o Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M), o mercado reduziu a expectativa de 4% para 3,94% no acumulado do ano. Já o Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI), a aposta foi alterada de 3,95% para 3,83%.

Fonte: InvestNews

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