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Imprensa
Confiança dos serviços tem maior queda desde setembro de 2015, diz FGV

O Índice de Confiança de Serviços da Fundação Getulio Vargas (FGV) recuou 2,8 pontos em junho, para 81,9 pontos, maior queda desde setembro de 2015 (-3,0 pontos).


De acordo com a Fundação Getulio Vargas (FGV), a queda foi decorrente principalmente por causa da piora das expectativas, cujo índice caiu 5,2 pontos, enquanto o da situação atual cedeu 0,4 ponto.


“A intensificação da tendência de ajuste nas expectativas, que vinha sendo observada desde o início do segundo trimestre, foi muito provavelmente influenciada pela turbulência no ambiente político a partir do 17 de maio. As avaliações sobre a situação corrente também foram afetadas, com o índice interrompendo uma sequência de três meses de alta. Assim, ao final do primeiro semestre, ampliam-se os sinais de manutenção de um cenário de atividade fraca, adiando uma fase mais clara de recuperação do setor.” avalia Silvio Sales, consultor do FGV/IBRE.


A queda de 2,8 pontos atingiu 9 das 13 atividades pesquisadas. A principal contribuição para a variação do índice de expectativas foi dada pelo indicador que mede as expectativas em relação à demanda nos três meses seguintes, que recuou 5,3 pontos, para 84,7 pontos. No caso do índice da situação atual, a maior contribuição para a queda no mês foi dada pelo indicador de situação atual dos negócios, que caiu 0,7 ponto para 78,3 pontos.


O Nível de Utilização de Capacidade Instalada do setor de serviços caiu 0,9 ponto percentual em junho, para 81,5%, o menor nível da série histórica.


Entre os fatores que vêm sendo apontados como entrave à atividade das empresas, segundo a FGV, lidera as reclamações o quesito demanda insuficiente, apontado por 39,4% das empresas em junho.


A segunda maior frequência relativa de citações em junho foi para a opção de resposta aberta (outros fatores), marcada por 33,5% das empresas. “Ao classificarmos as respostas livres da opção Outros Fatores em duas grandes categorias, Clima Econômico e Clima Político, observa-se um forte indicativo da influência do ambiente político na avaliação das empresas sobre o rumo dos negócios em junho. A citação ao Clima Político como um fator limitativo supera pela primeira vez desde outubro de 2014, período de eleições, o Clima Econômico, o que reforça a interpretação de que a piora das expectativas esteja relacionada aos eventos de 17 de maio”, informou a FGV.

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