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Imprensa
BC: registro de crédito com garantia reduzirá risco

Brasília, 09 - O novo sistema de registro de operações de crédito com garantia em imóveis e veículos, que começa a funcionar em 31 de outubro, dará mais instrumentos ao Banco Central para avaliar a exposição das instituições financeiras. A avaliação é do diretor de política monetária, Reinaldo Le Grazie. "Isso vai permitir a queda do risco e a melhor análise das instituições financeiras", disse.

 

Em decisão anunciada nesta quinta-feira, 9, o BC informou que três entidades foram autorizadas a operar esse novo sistema: BM&FBovespa, Cetip e Serasa. Nesse ambiente, serão registrados, centralizados e disponibilizados dados sobre todas as operações de crédito concedidas pelo sistema financeiro que tenham um imóvel ou veículo dado como garantia. No sistema, serão incluídas informações detalhadas, como matrícula, proprietário anterior e valor de avaliação do bem.

 

"São informações de interesse do BC, que poderá acompanhar a exposição de cada um com o sistema bancário. Será possível verificar se o imóvel dado como garantia tem valor condizente com a operação de crédito", exemplificou o chefe do departamento de operações bancárias do BC, Flávio Túlio Vilela. Para a autoridade, o uso desse sistema criará um ambiente mais protegido e sólido.


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Quando a informação estiver no sistema, outros bancos poderão, eventualmente, consultar os dados para checar e confirmar informações. Com a oferta de mais informações e de forma padronizada, o BC acredita que os tomadores de crédito ganharão agilidade quando propor a tomada de um crédito como o imobiliário.

 

Os custos relacionados a esse novo sistema serão pagos pela instituição financeira. O diretor de regulação do BC, Otávio Damaso, diz que bancos não poderão cobrar diretamente esse custo do cliente - como já fazem com a Taxa de Abertura de Cadastro (TAC) ou a taxa de avaliação de imóvel - porque a cobrança de taxas é um tema regulado pelo BC e não há qualquer previsão sobre o tema.

 

Damaso também rejeita a percepção de que o novo custo poderia ser incorporado ao spread bancário. "Não vai gerar spread a mais. Quando você tem mais informação e de melhor qualidade, a tendência natural é de redução de custos no médio e longo prazos", disse.

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