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Imprensa
Entenda como sua relação com os bancos vai mudar

RIO - Mudanças recentes na situação macroeconômica do país têm levado os bancos a adotarem medidas para reduzir o custo do crédito. Assim, os clientes precisam ficar atentos à atualização das normas a serem definidas pelas instituições financeiras. Na semana passada, o Conselho Monetário Nacional (CMN) decidiu restringir o uso do rotativo para cartão de crédito para apenas 30 dias. Atualmente, o cliente pode ficar indefinidamente pendurado no rotativo. Logo, a ideia é fazer com que os bancos ofereçam um parcelamento para viabilizar a operação.

 

A partir de 3 de abril, quando entra em vigor a determinação do CMN, a dívida não vai mais crescer indefinidamente. Após 30 dias, ou o cliente terá que pagar à vista ou poderá parcelar com taxas obrigatoriamente menores que as do rotativo, que é uma das modalidades de crédito mais caras no mercado. Os bancos não são obrigados a oferecer um financiamento, mas espera-se que o façam para evitar que o nível de inadimplência aumente.

 

TARIFAS CLARAS

 

O CMN também exigiu, em novembro do ano passado, que os bancos criem uma política de relacionamento com os clientes. Esta deverá deixar claro como são estabelecidas, por exemplo, as tarifas bancárias. O Conselho deu 360 dias para que os bancos criem a política de relacionamento com o consumidor.

 

Segundo o 15º Boletim Consumo e Finanças, do Banco Central com a Secretaria Nacional do Consumidor, os bancos só podem cobrar cinco tarifas referentes à prestação de serviços de cartão de crédito, considerados serviços prioritários: anuidade, emissão de segunda via do cartão, uso no saque em espécie, uso para pagamento de contas e pedido de avaliação emergencial do limite de crédito.

 

Podem ser cobradas, ainda, tarifas pela contratação de serviços considerados diferenciados, como envio de mensagem automática informando sobre movimentação ou lançamento na conta de pagamento vinculada ao cartão de crédito.

 

Existem dois tipos de cartão de crédito: o básico, utilizado somente para pagamentos de bens e serviços em estabelecimentos credenciados, e o diferenciado, que também está associado a programas de benefício ou recompensas, como milhagem, seguro de viagem, desconto na compra de vens e serviços, e atendimento personalizado no exterior.


 

JUROS EM QUEDA

 

Desde que o Banco Central começou a reduzir a taxa básica de juros (Selic), as instituições financeiras do país seguiram o mesmo passo. O Banco do Brasil anunciou cortes nos juros em várias linhas de crédito para pessoas físicas e jurídicas. No rotativo do cartão de crédito, a redução será de 4 pontos percentuais e, no cheque especial, de 0,09 ponto percentual ao mês.

 

No Bradesco, a taxa mínima do juro do crédito pessoal caiu de 2,84% para 2,78% ao mês, e a máxima de 7,78% para 7,72% ao mês. Na modalidade crédito direto ao consumidor (CDC) para a compra de veículos, a taxa mínima passou de 1,65% para 1,50% ao mês e a máxima, de 3,66% para 2,99% ao mês. A taxa máxima do cheque especial passou de 13,55% para 13,49% ao mês.

 

O Santander Brasil anunciou nesta quinta-feira um corte de 5% a 10% das taxas de juros das suas principais linhas de crédito de varejo.
 

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