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Imprensa
Conselho define taxa de juros de empréstimo consignado ao FGTS

A taxa juros para empréstimos consignados ao Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) foi limitado a 3,5%, e o prazo máximo de parcelas não deverá ser superior a 48 meses. A decisão foi anunciada pelo Conselho Curador do Fundo nesta terça-feira (6). 

 

A decisão, tomada na última reunião ordinária do Conselho em 2016, representa um avanço importante para os trabalhadores. O ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, que abriu o encontro, disse que essa nova linha de financiamento vai movimentar a economia brasileira. “É uma garantia para os bancos e uma alternativa para o trabalhador que precisa de recursos”, afirmou.

 

A deliberação do Conselho precisa ainda ser publicada no Diário Oficial da União (DOU). Depois disso, a Caixa Econômica Federal terá 90 dias para regulamentar o funcionamento das operações de crédito. Após esses trâmites, poderão começar a ser realizados os empréstimos a trabalhadores usando os recursos da conta vinculada do FGTS e a multa rescisória como garantia de pagamento.

 

Regras 

O valor da garantia poderá ser de 10% do saldo individual da conta do FGTS. No caso da multa paga pelo empregador em uma situação de demissão sem justa causa, despedida por culpa recíproca ou força maior, poderá ser empenhado 100% do valor.

 

Para o secretário executivo do Conselho Curador do FGTS, Bolivar Tarrago,“é uma linha que, para o banco, representa uma segurança, pois no caso do trabalhador ser demitido, ele receberá uma parte do FGTS, ou seja, reduz a inadimplência. Para o trabalhador, vai significar um crédito mais barato e alongado em relação ao que tem hoje no mercado”.

 

Financiamento Habitacional 

Nessa última reunião do ano, os conselheiros do FGTS também aprovaram uma alteração no recorte territorial, o que impactará no teto dos valores de imóveis financiáveis pelo Fundo de Garantia nos municípios com população entre 100 mil e 250 mil pessoas. A mudança atinge 108 municípios de diversas regiões brasileiras.

 

A secretária Nacional de Habitação, Maria Henriqueta Arantes Ferreira Alves, explicou que o objetivo foi fazer um ajuste de mercado. “Estamos buscando promover contratações em municípios onde havia demanda, mas não havia teto compatível com essa demanda”, disse.

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