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Imprensa
Dólar opera em alta, acima de R$ 3,45; BC atua novamente

O dólar opera em alta de quase 2% nesta segunda-feira (14), ainda com os investidores desfazendo posições de países emergentes, como o Brasil, após a vitória de Donald Trump à Presidência norte-americana alimentar temores sobre a saúde da economia global.

 

Às 9h39, a moeda norte-americana subia 1,73%, vendida a R$ 3,4512. Veja a cotação do dólar hoje.


Acompanhe a cotação ao longo do dia:


Às 9h09, alta de 1,32%, a R$ 3,4371


Às 9h20, alta de 2,11%, a R$ 3,464


Na sexta-feira, a moeda avançou 0,92%, vendida a R$ 3,3923. Na semana passada, o dólar subiu 4,99% sobre o real. O dólar acumulou alta de 7% nos três pregões anteriores.


Efeito Trump

A vitória de Trump na corrida à Casa Branca tem deixado os mercados financeiros globais temerosos, diante de suas posições mais radicais e imprevisibilidade. A preocupação é de que sua política econômica seja inflacionária e, assim, obrigaria o Federal Reserve, banco central norte-americano, a elevar os juros na maior economia do mundo, com potencial para atrair recursos aplicados em outros mercados, como o brasileiro, motivando, assim, uma tendência de alta do dólar em relação a moedas como o real.


Os investidores devem permanecer estressados até ter conhecimento do que de fato o presidente eleito vai conseguir colocar em prática das propostas radicais que anunciou em sua campanha, destaca a Reuters.

 

BC volta a intervir
Para tentar conter a volatilidade, o Banco Central anunciou para esta manhã leilão de swap cambial tradicional, equivalente à venda futura de moeda, com oferta de até 15 mil contratos. Esse leilão é para rolagem de contratos com vencimento em 1º de dezembro.

 

Para analistas de mercado, a imprevisibilidade e posições mais radicais de Trump têm potencial de deixar o Banco Central brasileiro ainda mais cauteloso com relação ao ritmo de redução da taxa de juros.


"O BC cumpriu sua função de atuar para corrigir os exageros do mercado e deve continuar a agir assim. Mas o dólar deve retomar o nível de R$ 3,50 por conta desse cenário que é propício à especulação", comentou o superintendente da Correparti Corretora, Ricardo Gomes da Silva.


O presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, declarou nesta sexta-feira que a instituição continua "monitorando os mercados" e que não deixará "faltar liquidez" aos mercados.


Com a forte turbulência no mercado cambial no Brasil, o BC voltou a anunciar leilões de swaps tradicionais, depois de passar meses apenas oferecendo swaps reversos, que equivalem à compra futura de dólares. O mecanismo não era usado desde abril do ano passado. Ambas as modalidades têm o objetivo de evitar oscilações bruscas da moeda, como fortes altas e baixas.

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