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Imprensa
Site simplifica pedidos de empréstimos mais baratos

Os bancos tradicionais não são a única alternativa para o consumidor que precisa de empréstimo. Pioneira em conceder crédito online com taxas mais baratas, a startup Lendico lançou uma nova plataforma que diz se o cliente terá ou não o dinheiro liberado respondendo a apenas oito perguntas.
 
“A ideia foi simplificar o processo. O usuário quer saber logo se ele será aprovado ou não. Por isso, não adianta fazê-lo preencher um monte de informações que não serão úteis se ele não tiver o crédito aprovado”, diz Marcelo Ciampolini, CEO da Lendico.
 
Segundo o executivo, antes era necessário que o consumidor preenchesse 56 campos de informações pessoais para que o pedido de empréstimo pudesse ser avaliado pela equipe da startup. Agora, são 8 campos, além do cadastro inicial de e-mail.
 
“Entre os clientes que começavam a fazer o pedido, 45% desistiam antes de completar o processo”, afirma Ciampolini. “Com a nova versão do site, a taxa de desistência caiu para 25% e esperamos que ela chegue a 15% em breve.”
 
Os oito campos de informações são simples: motivo para solicitar o empréstimo, nome completo, data de nascimento, nome da mãe, tipo de ocupação, salário/renda, telefone e aceite de termos.
 
“O sistema vai avaliar essas informações, além das tradicionais, como a consulta do nome em bureaus de crédito, e informar se a pessoa está ou não está aprovada para prosseguir a operação em menos de um minuto”, diz o CEO.
 
Uma vez aprovado na primeira etapa, o cliente tem que terminar de preencher o cadastro e fazer a entrega de documentos digitalizados, que incluem comprovante de residência.
 
A taxa de rejeição na primeira etapa do processo é alta, de 90%. Dos 10% que são aprovados, 5% não passam na segunda etapa. Ou seja, a cada 100 pedidos de concessão de crédito, apenas 5 chegam a receber o dinheiro.
A startup é bastante seletiva na concessão do crédito porque atua apenas como uma correspondente bancária, quem efetivamente fornece o dinheiro para os empréstimos é o Banco BMG, parceiro da Lendico.
 
“A ideia não é ser uma opção para quem não tem crédito aprovado nos grandes bancos, mas, sim, atrair justamente os bons pagadores que estão pagando caro por crédito em outras instituições”, explica Ciampolini. “Nosso trabalho é barrar os mal pagadores e focar em quem tem baixo risco de default [calote].”
 
Vale a pena?
 
O empréstimo mínimo através da Lendico é de 2,5 mil reais e o máximo é de 35 mil reais. Os clientes podem escolher entre pagar em 12, 18 ou 24 parcelas.  Ao todo, a startup já emprestou mais de 30 milhões de reais a 5 mil clientes em todo o país —36% em São Paulo.
 
O principal atrativo da Lendico são as taxas, que, em média, são menores do que as praticadas pelos grandes bancos na modalidade CDC (Crédito Direto ao Consumidor).
 
A taxa média de juros na Lendico é de 3,76% ao mês, 55,7% ao ano, segundo o CEO da startup. De acordo com o Banco Central, em média, o Santander tem juros em torno de 66% ao ano nesta modalidade, enquanto no Itaú a taxa é de cerca de 90% e no Bradesco, de 117% ao ano.
 
Mas, além de olhar para as taxas, o consumidor também deve se atentar para o prazo da operação. Isso porque, como o período máximo de pagamento do empréstimo pela Lendico é de dois anos, as parcelas da dívida podem ser altas. Neste caso, vale a pena procurar um grande banco, que apesar de praticar um juro maior, pode oferecer prazos mais longos.
 
E, como é uma operação que vai comprometer parte do seu orçamento durante algum tempo, você deve saber qual é o Custo Efetivo Total do empréstimo, que contabiliza outros custos além dos juros, como o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras).
 
Consignado ainda é melhor alternativa
 
As taxas da Lendico no CDC podem ser menores do que as praticadas pelos grandes bancos, mas ainda assim o crédito consignado é uma opção mais vantajosa para quem precisa de dinheiro e pode optar por esta modalidade.
 
No consignado, o banco desconta as parcelas da dívida diretamente da folha de pagamento do cliente. Isso dá ao banco a segurança de que ele receberá de volta o dinheiro emprestado, por isso as taxas de juros são reduzidas.
 
Segundo o Banco Central, os juros cobrados pelos cinco maiores bancos do país no crédito consignado para funcionários de empresas privadas variam atualmente de 36% a 51% ao ano. Já para aposentados e pensionistas do INSS, os juros variam entre 29% e 32%; e para funcionários públicos variam entre 25% e 37% ao ano.
 
O ideal é que você avalie se de fato é necessário pegar um empréstimo e contrair uma dívida, ou se é possível cortar gastos para evitar comprometer parte do seu orçamento por um longo período de tempo. Além disso, sempre vale checar todas as possibilidades do mercado.

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