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Imprensa
Mitos sobre empréstimos que atrapalham o empreendedor

São muitos os mitos a respeito de empréstimos. Para algumas pessoas, a tomada desse tipo de ajuda pode representar uma decadência, com um caminho rumo à falência. Para outros, é um dos caminhos para alcançar a retoma da lucratividade do negócio, a partir de recursos de terceiros que, muitas vezes, se mostram mais baratos do que a utilização do capital próprio.

 

Alguns mitos que atrapalham o empreendedor na utilização desse tipo de capital são as linha de crédito ou empréstimos, taxa de juros, valores pagos pelas parcelas, vendas casadas, entre outros.

 

Muitas vezes, essa opção é a única saída para um cenário de crise que pode levar à falência.

 

A desmistificação está pautada na dicotomia entre crescimento e controle. O fato é que nem sempre, para aumentar os lucros de um negócio, o empreendedor precisa controlar seus gastos ou investimentos.

 

Outro ponto é a tomada de capitais de terceiros que, quando investidos solidamente, ainda mais em cenários de crise, fazem com que o mito da decadência passe para a ascendência e perspectiva de crescimento.

 

Nessa perspectiva, o empréstimo pode ser uma ação estratégica para a sustentabilidade dos negócios.

 

Porém, é necessário conhecer melhor e aprender a gerenciar o fluxo de capital (isso inclui o capital de giro), ficando atendo aos prazos e taxas de juros, para que o custo efetivo não ultrapasse os limites do seu poder de pagamento.

 

Caso contrário, o sonho de crescimento pode se tornar o pesadelo real da falência.

Alguns cuidados se fazem necessários:

 

1 - Aprenda sobre o Custo Efetivo Total do empréstimo (que envolve todas as taxas de juros e/ou tarifas acrescentadas no valor).

 

2 - Fique de olho nos prazos, pois para cada situação existe um prazo adequado de acordo com os recebimentos da empresa.

 

3 - Fique atento às vendas casadas de algumas instituições financeiras, tendo em vista que cada produto adicional aumenta o custo final a ser pago.

 

4 – Conheça as linhas de crédito ou empréstimo específicas para seu negócio, ou a necessidade da operação a curto, médio e longo prazo. Em operações no curto prazo, por exemplo, o mais recomendado são linhas de capital de giro. Jamais apelar para cheque especial, tendo em vista ser uma das linhas com taxas de juros mais altas.

 

Pensando no longo prazo, existem no mercado linhas e crédito de bancos oficiais e estatais como o BNDES e outras instituições de fomento federais, estaduais e municipais que ajudam o empreendedor a sair de um momento difícil.

 

As linhas de crédito disponíveis nessas instituições são voltadas para investimentos como compras de maquinários e equipamentos para aumentar a produtividade e, consequentemente, a lucratividade.

 

Lembre-se, caro empreendedor, que o mais importante na tomada de qualquer empréstimo está na avaliação da rentabilidade do negócio e se ela vai sustentar a responsabilidade de pagar a dívida adquirida. Assim como contribuir para o equilíbrio ou crescimento do negócio. 


Esse equilíbrio se dá entre despesas e receitas, para não pressionar o fluxo de caixa a ficar refém de empréstimos, evitando sua tomada continuamente.

 

Caso ocorra desequilíbrio, não pense duas vezes em negociar com os fornecedores e alongar prazos para pagamento das despesas, ajustando o caixa novamente. Portanto, todas as vezes que decidir tomar algum empréstimo, não se apegue aos mitos e sim, ao equilíbrio e à maturidade em utilizar esse tipo de capital. 

 

Arnaldo Vhieira é coordenador do curso de logística do complexo educacional FMU.

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