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Imprensa
Aplicativo remunera usuários que visualizam anúncios

SÃO PAULO ­ A startup paulista Mobous produziu um aplicativo que exibe campanhas publicitárias para perfis específicos de pessoas na tela de seus aparelhos smartphones. Os usuários que visualizam o conteúdo são recompensados com dinheiro a cada propaganda. Fundado em 2014, em Sorocaba, o negócio surgiu quando o programador Rodrigo Vitachi notou que poderia conciliar a propagação de conteúdo relevante com o desbloqueio de tela dos smartphones. Após apresentar a ideia ao sócio Leandro Muniz, a empresa começou a ser desenvolvida.


"Quem usa smartphone fica incomodado com propagandas aparecendo toda a hora", explica Vitachi. "A ideia é recompensar o usuário mostrando algo especifico e direcionado aos interesses dele", diz o fundador da plataforma.

 

Ao baixar o aplicativo, exclusivo para o sistema operacional Android, e se cadastrar, o usuário pode escolher os anúncios que quer receber, selecionando entre 27 categorias diferentes. O aplicativo leva em conta informações como gênero, idade e localização para filtrar o que é relevante ao usuário.


"Queremos ser diferentes dos advertising invasivos na internet, por isso perfilamos muito bem a pessoa e filtramos o conteúdo que ela realmente quer ver", afirma o idealizador da Mobous, que investiu R$ 40 mil para dar início a empresa.

 

O usuário recebe R$ 0,03 a cada propaganda visualizada, que será exibida após o desbloqueio da tela do aparelho. Para o processo ser validado, o anúncio precisa ficar exposto durante cinco segundos. Ao completar R$ 15, a startup transfere o valor para a conta bancária, informação que deverá ser registrada no primeiro uso do aplicativo.


Para anunciar na plataforma, o interessado deverá comprar um dos "pacotes de visualizações" oferecidos pela empresa, cujos preços iniciam em de R$ 55. 

 

"O anunciante pode decidir para qual público e em qual momento sua marca deve ser divulgada e o usuário decide na plataforma quanto e quando ele quer receber. Nossa proposta é acertar com ambos os lados", diz o fundador.

 

A empresa também oferece serviços de edição e design de imagens para anunciantes que não tenham experiência. "Temos anunciantes de todos os tipos, mas também queremos trabalhar com pequenos anunciantes, que não tem visão nessa área e não podem gastar muito em divulgação", destaca Vitachi.

 

A empresa fatura por CPV (cost­per­view), método de publicidade online onde o anunciante paga apenas quando o anúncio é visualizado. Vitachi não revela a média de faturamento, mas pontua que a previsão para esse ano é R$ 500 mil.


Com 20 mil usuários na plataforma, a Mobous pretende trabalhar com propagandas em vídeos e outros tipos de remuneração em 2017.

 

Crédito para celular

 

Também atuando na área anúncio e recompensas, a startup amazonense Ganhe Na Tela oferece créditos para celular em troca de visualização de publicidade.


A empresa opera desde 2015, conta o fundador, Sergio Brasil. Cada propaganda, visualizada por no mínimo cinco segundos, gera entre 1 e 5 pontos, que poderão ser trocados por uma recarga de créditos no smartphone. Os créditos no celular podem ser adquiridos a partir do acúmulo de 500 pontos, que dependendo da operadora, gera no mínimo R$ 15.


Brasil lembra que recebeu aporte de R$ 240 mil, de investidores­anjos, para iniciar as atividades da Ganhe na Tela. Atualmente, a empresa é acelerada pela FabriQ, aceleradora sediada na Amazônia. 

 

A empresa fatura por CPA (Custo por venda), sendo necessário que o anúncio gere compra para se obter recursos financeiros. Com clientes em todo o País, a companhia tem previsão de faturamento de R$ 500 mil para 2016.

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