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Atividade econômica recua 0,53% no segundo trimestre, aponta BC

BRASÍLIA ­ (Atualizada às 9h22) Apesar do suspiro no mês de junho, puxado pela melhora da indústria, a atividade econômica marca mais um trimestre de retração, o 10º consecutivo segundo dados do Banco Central (BC). O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC­Br) subiu 0,23% em junho, após retração de 0,45% em maio (dado
revisado de baixa de 0,51%). De abril a junho, a queda foi de 0,53% sobre os três meses anteriores e de 4,37% em comparação com igual período de 2015, o pior resultado para um segundo trimestre neste tipo de confronto desde 2003.


No ano, o IBC­Br, que é visto como uma ‘prévia’ do Produto Interno Bruto (PIB), apontou queda de 5,38%. Nos 12 meses encerrados em junho, a retração foi de 5,6% na série sem ajuste, a maior na pesquisa do BC, e baixa de 5,67% no dado ajustado. Devido às revisões constantes do indicador, o IBC­Br medido em 12 meses é mais estável do que a medição mensal, assim como o próprio PIB. Em comparação com junho de 2015, a baixa foi de 3,14% na série sem ajuste (4,26% com ajuste).


Os resultados vieram melhores do que o esperado pelos agentes de mercado. A média das projeções feitas por 19instituições financeiras ouvidas pelo Valor Data sugeria alta de 0,14% no mês. As estimativas variavam entre queda de 0,2% e alta de 0,45% para a variação mensal.


Na média móvel trimestral, indicador mais utilizado para se tentar capturar tendência, o IBC­Br aponta queda de 1,41% em junho, na série sem ajuste, após três altas consecutivas. Com ajuste, a média móvel aponta baixa de 0,04% em junho, após retração de 0,27% em maio e queda de 0,22% em abril.


Embora seja anunciado como “PIB do BC”, o IBC­Br tem metodologia de cálculo distinta das contas nacionais calculadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O indicador do BCleva em conta a trajetória das variáveis consideradas como bons indicadores para o desempenho dos setores da economia (agropecuária, indústria e serviços). A estimativa do IBC­Br incorpora a produção estimada para os três setores acrescida dos impostos sobre produtos. O PIB calculado pelo IBGE, por sua vez, é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país durante certo período.


No Relatório de Inflação de junho, o BCprojetou queda de 3,3% do PIB em 2016, contra projeção anterior de baixa de 3,5%. Os analistas consultados para a confecção do boletim Focus apontam retração de 3,23%. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informará o desempenho do PIB do segundo trimestre no próximo dia 31.

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