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Imprensa
Brasileiro está menos pessimista com economia, mas descarta financiamento em 2016

O pessimismo com a economia nacional diminuiu no 2º trimestre deste ano em relação aos primeiros três meses, mas as famílias brasileiras também estão mais reticentes em fazer um financiamento porque estão endividadas e nunca pensaram tanto em economizar desde 2014.

 

É o que mostra pesquisa da Acrefi (Associação Nacional das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento) divulgada nesta quinta-feira (4). O levantamento ouviu 1.000 pessoas, de idades entre 18 e 65 anos, entre os dias 27 de junho e 5 de julho.

 

Em relação às "últimas medidas econômicas", o percentual de brasileiros que acham "que o Brasil caminha na direção errada" recuou de 32% em março para 20% agora, e aqueles que acham que o País vai na direção certa teve leve alta de 22% para 25% no período — o que denota uma melhora de perspectiva. Os que não sabem dizer subiu de 46% para 54%.

 

O presidente da Acrefi, Hilgo Golçalves, sinalizou que a confiança do empresariado e do consumidor está voltando aos poucos.

 

— O que está mexendo com as expectativas é a sinalização da economia, quando você sinaliza que tem plano de voo para reduzir os juros, o que traz retrocesso da inflação, e vai melhorar o ambiente financeiro, você se sente melhor.

 

Quanto à situação do Brasil como um todo, a avaliação negativa, representada pelos brasileiros que consideram o cenário "péssimo", recuou de 46% em março para 39% em junho/julho. Por outro lado, apenas 3% dos brasileiros consideram a situação atual "ótima" — um ponto percentual a menos que os 4% registrados em março.

 

Por outro lado, aumentou o percentual de brasileiros que não pensa em fazer um financiamento em 2016. Agora, 85% dos entrevistados dizem não estar "propensos" a entrar num financiamento — contra 81% de março.

 

Os outros 15% informaram que podem financiar algum bem. Entre eles, 42% poderiam financiar imóvel (contra 54% em março) e 56% financiariam um veículo (contra 58% da pesquisa anterior).

 

Momento de economizar

A pesquisa perguntou aos participantes "qual frase melhor descreve seu sentimento para 2016 com relação a dinheiro e gastos" e a maioria das respostas indicou que as famílias estão com um "pé atrás" com o momento político-econômico.

 

Entre os respondentes, 87% disseram que pretendem economizar mais, 12% informaram que não pretendem mudar o "padrão de gasto" e 2% afirmaram que vão "gastar mais". Em março, 86% diziam que iriam economizar mais nos próximos meses, 11% não mudariam os hábitos e 3% gastariam mais.

 

Um fator relevante para isso são as dívidas, uma vez que 69% informaram possuir dívidas e 31% estarem lívres dos débitos — mesmos patamares de março de 2016. As príncipais dívidas são com o cartão de crédito (70% estão nesta situação), carnês (28%), financiamento de carro (15%) e financiamento imobiliário (13%).

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