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Imprensa
Pesquisa mostra que brasileiros estão mais dispostos a contrair empréstimos

Levantamento da Acrefi/TNS revela que disposição para fazer financiamento cresceu na classe alta e média, mas se retraiu nas classes menos favorecidas.

 

A população parece estar mais otimista com relação aos rumos da economia brasileira, revelou a pesquisa trimestral da Associação Nacional das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento (Acrefi), realizada pela TNS, empresa de pesquisa de mercado, divulgada no dia 4 de agosto. 

 

O levantamento, que entrevistou 1 mil pessoas em todo o país, mostrou que o percentual dos que esperam piora na oferta de crédito caiu de 62% no 1º trimestre de 2016 para 57% no 2º trimestre. 

 

Observa-se maior disposição para contrair empréstimos em algumas faixas econômicas. Acentuou-se a tendência para buscar financiamento na classe alta (em que a porcentagem subiu de 18% para 27%) e na classe média (de 16% para 20%). Todavia, esse resultado não se repetiu entre as camadas menos favorecidas da população: a parcela dos que podem contrair empréstimos caiu de 15% para 13%.

 

Essa disposição resulta, em parte, da diminuição do medo de perder emprego e renda nas classes mais favorecidas. O estudo da Acrefi/TNS constatou queda de 38% para 33%, na variação trimestral, entre os que acham haverá piora de sua situação financeira pessoal e foi registrado recuo (de 36% para 31%) entre os que preveem que seu padrão de vida vai cair.

 

Os consumidores também se mostraram mais conscientes para tomar crédito, com disposição de fazer principalmente empréstimo consignado (37%), e também com propensão a economizar mais (87%).

 

Macroeconomia 
A pesquisa também apurou a opinião da população sobre a economia do país. 


Quanto ao crescimento econômico, o levantamento revelou que a fatia dos que esperam piora caiu de 64% para 47% e para a taxa de juros, a previsão de piora recuou de 75% para 68%.

 

O nível de pessimismo quanto ao futuro caiu pela metade, de 12% no trimestre anterior para 6%. Entre os que estão otimistas, a porcentagem teve ligeiro aumento de 16% para 18%. A porcentagem dos que consideram que as últimas medidas econômicas são equivocadas recuou para 20%, em comparação aos 32% do trimestre anterior, enquanto a parcela dos que veem o Brasil na direção econômica correta subiu de 22% para 25%.

 

Entretanto subiu para 28% e 11%, respectivamente, o percentual dos que acham que o combate à inflação e a redução dos juros devem ser as prioridades do Governo, um salto em relação aos 18% e 7% do trimestre anterior.

 

Além disso, 93% afirmaram que a inflação impacta seu consumo e 89% reconhecem que a espiral dos preços influi na decisão de tomada de novos empréstimos.

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