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Imprensa
Processo de executivos vai acelerar troca de comando do Bradesco

Com o presidente do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco, e dois executivos respondendo à Justiça por supostamente fazerem parte de esquema de pagamento de propinas a integrantes do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), o banco acelerou a sucessão de Trabuco. 

 

Nesta quinta (28), a Justiça Federal em Brasília acolheu a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra os três executivos do banco e outros seis investigados pela Polícia Federal na Operação Zelotes. 

 

A decisão do juiz não considerou o mérito da acusação. Só disse haver indícios suficientes para a abertura do processo. Por meio de sua assessoria, o banco reiterou que "nenhuma irregularidade, transgressão legal ou ética foi praticada por seus administradores", o que ficará "cabalmente provado durante a instrução do processo". 

 

Mesmo assim, pessoas próximas à cúpula do banco afirmam que o sucessor de Trabuco será definido nos próximos dias. Esse processo só começaria em março. 

 

Os nomes mais cotados são os de Sérgio Alexandre Figueiredo Clemente, Alexandre da Silva Glüher e Maurício Machado de Minas. 

 

No entanto, o banco informou que os seis vice-presidentes concorrem ao posto, inclusive Domingos Figueiredo de Abreu, réu na ação movida pela PGR. Também responde à Justiça o diretor de relações com investidores Luiz Carlos Angelotti, que está fora da disputa pela presidência do banco. 

 

PRAZO 

Cinco banqueiros consultados pela reportagem acreditam que nada acontecerá com o Bradesco até que a instituição financeira e seus executivos apresentem a defesa prévia à Justiça, o que está previsto para acontecer em cerca de 20 dias. 

 

Se depois disso os executivos continuarem como réus, empresas e bancos podem começar a criar dificuldades para manter o relacionamento com o Bradesco –situação que pode piorar caso as acusações sejam confirmadas pela Justiça. 

 

Advogados que atendem multinacionais afirmam que, particularmente as dos EUA e do Canadá, têm políticas severas de controles internos que impedem negócios com empresas que tenham executivos envolvidos em investigações policiais. 

 

As ações do Bradesco fecharam em queda de 4,45%. 

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