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Imprensa
Taxas para financiamento dependem de negociação com bancos

Duas opções para evitar as altas taxas de juros em financiamentos imobiliários são a compra à vista e o consórcio. Para aqueles que só têm condição de parcelar a casa própria e querem se mudar o quanto antes, no entanto, o parcelamento com taxas de juros é a única opção.


A orientação de especialistas para esses casos é pesquisar as alternativas em diferentes bancos (veja no boxe as linhas com valores mais baixos das instituições credoras) e pechinchar com elas.


"Em financiamentos de longo prazo, uma diferença de meio ponto percentual pode significar milhares de reais", explica o diretor da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac), Roberto Vertamatti.

 

Seja financiamento privado, por fundo de garantia ou por poupança, a taxa vai depender  da negociação com os credores. "A gente faz a precificação de acordo com duas variáveis: o risco do cliente e o relacionamento dele com o banco", afirma Gilberto Abreu, diretor do Santander.


A educadora financeira Cíntia Senna recomenda que os interessados em comprar um imóvel façam um diagnóstico profundo da atual situação financeira da família. Chegar com todos os dados no banco pode ajudar na negociação.


"Devem fazer uma simulação de quanto seriam essas parcelas e de como seria pagá-las", diz Cíntia. Também precisam fazer uma reserva  para o período de seis meses a um ano. "Para o caso de perder a renda atual", explica.
Por enquanto, a oferta de crédito deve continuar baixa, e as taxas, altas. De acordo com a Anefac, o volume de financiamento imobiliário negociado em 2016 deve terminar o ano com diminuição de 20% em relação a 2015,  fechando o ano em R$ 100 bilhões.


No ano passado, a queda foi de  16,7% e ocorreu, em especial, pela diminuição dos financiamentos por poupança, que caíram em função da retirada de R$ 50 bilhões da poupança pelos brasileiros.


Em 2016, o maior impacto nesse volume vem do aumento do desemprego, que força a saída dos recursos da poupança e do FGTS. Na previsão da Anefac, a taxa de desemprego, que era de 9,5% em janeiro, deve chegar a 11,8% em dezembro.


Ainda segundo a associação, em 2015, foram financiados em torno de 900 mil imóveis. Neste ano, o número deve cair para 700 mil. "Esse é um momento ruim, mas o financiamento imobiliário vai voltar", diz Vertamatti.


Aumento de 25%

A estimativa da Anefac é que o volume total financiado no próximo ano   aumente em 25% em comparação a 2016. "Deve subir com a estabilidade da economia", afirma o diretor da associação.


Com isso, os preços de imóveis também deverão subir. Isso deve ocorrer porque as construtoras estão segurando os lançamentos imobiliários, o que pode causar uma falta de unidades em  três anos. Por esse lado, negociar a compra de um imóvel neste momento pode ser vantajoso.

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